População denuncia arrastão em condomínios em GO

Donos de imóveis às margens do Lago Corumbá IV, em Abadiânia, a 78 km de Goiânia, reclamam da falta de segurança na região. A Associação de Moradores do Portal da Serra declarou que, em 15 dias, 50 casas foram furtadas em três condomínios. Os ladrões levaram de alimentos a canoas.

“É prejuízo, eles roubam tudo. Para você ver, nessa casa aqui, entraram quatro vezes e roubaram tudo”, reclama o torneiro mecânico José Roberto dos Reis.

Os três condomínios da região contam com cerca de mil imóveis. A maioria das casas fica vazia durante a semana. Geralmente, os proprietários viajam para o lago durante feriados e finais de semana.

Cadeados e grades não evitam a ação dos criminosos. “Cheguei aqui e estava com os cadeados arrombados, a porta arrombada. Foram furtados o fogão, botijões de gás, alimentos”, relatou o servidor público Demis de Souza.

Por causa dos prejuízos, alguns proprietários decidiram não deixar nada de valor no local. “De maior valor, [eles furtaram] a canoa com a carretinha. Tudo que é de valor que estava aqui eu estou levando para casa e aqui esta ficando vazio. A gente ficou tão desgostoso que a gente está deixando tudo aberto porque o que tinha de roubar já foi roubado”, diz o representante comercial Adilson Rodrigues Júnior.

Devido aos crimes, um grupo de vizinhos resolveu se unir e fundar a associação de moradores. Eles reclamam da falta de policiamento na região. Por isso, a primeira medida será implantar um sistema de segurança na região.

“Estamos colocando segurança, guardas de proteção, vamos começar a preservar mais e olhar mais quem entra aqui hoje”, explicou o vice-presidente da associação, Akson Rogério de Souza.

A Polícia Militar disse que faz ronda na região, mas a área é muito grande e dificulta a ação. Além disso, de acordo com a corporação, muitas vezes os criminosos chegam pela água através de pequenas embarcações.

A PM informou que marcará uma reunião com os proprietários das casas em maio para discutir medidas de segurança. Uma das propostas da corporação é construir, com a ajuda dos moradores, um ponto de apoio da polícia no local.

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