“Prédios que não fizeram a atualização das suas instalações ficaram defasados”, acredita o engenheiro eletro-técnico Leandro Amatti dos Santos. “Costuma-se trocar o disjuntor existente por um de maior capacidade. O síndico acha que resolveu o problema, mas causou um maior ainda. O disjuntor não cai mais, mas põe em risco toda a fiação”, explica Amatti.
Essa troca de disjuntor pode até acarretar ao condomínio uma autuação por parte da Eletropaulo, que considera o procedimento um aumento de carga à revelia: “O condomínio responde por irregularidade no centro de medição.” O recomendável é acionar uma empresa especializada para fazer um projeto de reestudo de carga, que é encaminhado para aprovação da Eletropaulo. “Com esse projeto, o síndico tem condições de solicitar vários orçamentos para o mesmo serviço”, orienta Leandro, lembrando que é essencial procurar empresas idôneas e especializadas na área. “Nós, por exemplo, trabalhamos com a termografia, uma tecnologia de primeiro mundo para diagnosticar o aquecimento de peças antes que elas tragam problemas”, exemplifica.