Para prédios não abastecidos por gás natural e que têm baterias de gás GLP no térreo, também é importante se prevenir. Em prédios que têm autotanque para abastecimento de gás a granel, muitas vezes o momento do abastecimento é feito sem segurança. “Nesse procedimento, é utilizada uma mangueira de 60 metros de extensão, que chega a passar perto de áreas de risco, como uma passagem de veículos, por exemplo, onde há pontos de ignição. Funcionários que estiverem num raio de 15 metros da bateria devem ganhar inclusive adicional de periculosidade”, constata Sérgio Moisés, que não recomenda o sistema a granel para prédios que não foram assim projetados.
O consultor completa, ainda, que os síndicos devem comparar o preço do quilo do gás a granel e em butijão para verificar qual o mais vantajoso para o condomínio. E, em caso de dúvidas quanto à segurança que as instalações estão oferecendo ao condomínio, ele indica que se procure os revendedores ou as companhias de distribuição. “Deve-se usar preventivamente o conhecimento técnico de quem atua na área de gás”, finaliza.
Colaboração:
Bernardo Roberto da Silva - tecnogasista
Fontes:
The Age of Revolution - Hobsbawn, Erie J. - / COMGÁS - The São Paulo´s Gas Company, Loyola Brandão, São Paulo, 1988 / Processo nº 08001.003029/2001-34, Ministério da Justiça / Os pioneiros do GLP - Meio Século de História
São Paulo, 2 de novembro de 2009