Imagens com identificação das prumadas junto aos registros no barrilete, que dá segurança às operações de manutenção das instalações hidráulicas (Fotos do Condomínio Conjunto Brasil Pitoresco)
- Observar o fechamento dos registros tipo gaveta. Ele lembra que válvulas tipo esfera não devem ser utilizadas no lugar desses registros;
- Promover, no barrilete, a identificação de todos os registros e colunas, de forma a garantir segurança nas operações de manutenção;
- Instalar válvula de retenção na caixa de entrada do hidrante do prédio, de uso do Corpo de Bombeiros;
- Fazer inspeção visual do nível dos reservatórios. Aqui, Carlos Alberto conta a situação de um condomínio no bairro de Perdizes que estava “perdendo água pelo ladrão do reservatório superior”, por problemas na boia elétrica;
- “Desconfiar” das minas d’água. Carlos Alberto diz que o prédio em que mora conviveu durante anos com um vazamento, que, segundo a concessionária pública, era água do lençol freático. Muito tempo depois, descobriu-se que, na verdade, o volume desperdiçado tinha origem em um vazamento na tubulação da bomba de incêndio.
“Após o conserto, a conta mensal de água baixou de R$ 18 mil para R$ 12 mil”, afirma; - Realizar vistorias periódicas nas unidades, providenciar a instalação de temporizadores ou redutores de vazão nas torneiras e ficar atento às válvulas de descarga.
CONSUMO NAS UNIDADES
Depois de implantadas essas medidas, Carlos Alberto dos Santos recomenda ainda que se fique de olho no consumo diário de cada unidade, de maneira a “fazer os cálculos, controlar e saber quanto cada uma está gastando”. No Condomínio Edifício Memphis, localizado no bairro de Cerqueira Cesar, em São Paulo, o síndico Claudio Ferreira Barbosa está promovendo neste mês a segunda revisão dos componentes hidráulicos dos 60 apartamentos, conforme aprovado pela assembleia dos moradores em junho passado. Na ocasião, ele foi reeleito para mais um mandato na gestão do prédio construído em 1950.
Claudio é síndico desde 2014, época em que começou a investir na manutenção da rede hidráulica, tendo ainda ampliado em 2015 a capacidade de reserva da água da chuva para reuso na limpeza e na rega dos jardins do condomínio. A primeira ação sobre os componentes hidráulicos no interior dos imóveis envolveu a revisão das torneiras, instalação de redutores de vazão, busca e reparos de vazamentos. Tudo será revisado novamente e consertado conforme a necessidade. A estratégia adotada pelo condomínio, que não possui leitura individualizada do consumo de água, resultou na queda de quase 50% da conta paga mensalmente à concessionária pública, contabiliza o síndico.
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Matéria publicada na edição - 236 - julho/2018 da Revista Direcional Condomínios
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