Profissionais destacam responsabilidade e “paciência”.
Ex-funcionário terceirizado da portaria do Condomínio You Jardim Saúde Mirante, Jânio de Souza Araújo (foto) assumiu o posto de zelador do prédio em 2018, como funcionário orgânico. Mas ele ainda cobre os horários de refeição dos três porteiros terceirizados e orienta o serviço de cada um deles. Antes de trabalhar em condomínio, atuou na portaria de uma transportadora em São Paulo. O que muda em um prédio, especialmente no residencial, é a responsabilidade deste profissional em fazer o controle de acesso, cumprindo com regras que muitas vezes incomodam os moradores, mas que são essenciais para a sua segurança, observa. Por isso, a paciência e a educação são dois dos atributos essenciais para o exercício da função, afirma.
No caso do Condomínio Central Park Jabaquara, com 136 unidades, toda equipe é própria, incluindo o porteiro Carlos Antonio C. Costa e a zeladora Daniele Cristina Gomes (foto). O curioso é que Daniele começou no prédio como porteira e hoje administra uma equipe de cinco funcionários, dos quais uma mulher recémpromovida da limpeza. “A portaria é uma profissão que deveria ser mais valorizada e mais bem remunerada, diante da responsabilidade destes funcionários”, defende Daniele. E não é só pela responsabilidade na segurança contra invasões, mas também pela necessidade de administrar entradas e saídas simultâneas de pedestres e veículos, atender interfones e controlar demais equipamentos de comunicação. “O porteiro precisa ter agilidade, pensar rápido, porque se piscar o olho, corre o risco de fechar o portão da garagem em cima do carro do morador”, completa Carlos Antonio.
Matéria publicada na edição – 246 – junho/2019 da Revista Direcional Condomínios
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