No último mês de agosto, foram presas 02 (duas) mulheres que invadiam condomínios e furtaram mais de 100 (cem) bicicletas em diversos prédios na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
A notícia saiu com a seguinte chamada no dia 21/08/2020: “Imagens mostram a audácia de criminosos em furtos de bicicletas no Rio; duas mulheres foram presas – Furtos eram praticados em prédios da Tijuca, Grajaú e Vila Isabel. Câmeras de segurança mostraram os ladrões entrando nos condomínios. … Os roubos eram praticados por volta das 19h, e imagens de câmeras de segurança mostram a audácia da quadrilha. Eles entram nos condomínios tranquilamente, aproveitando a saída e entrada de moradores. Em outras imagens, eles aparecem com bicicletas no elevador do prédio e também na garagem”. (Fonte: Portal G1 RJ)
Esta ocorrência não é a única que vem acontecendo ultimamente, mas um infeliz exemplo em que espelha a realidade sobre proteção em edifícios. No caso citado, especificamente, podemos tirar uma lição básica, tal como, a fragilidade e vulnerabilidade das portarias no que diz respeito a um efetivo e eficiente controle de acesso. Este deve se pautar pela regra de entrar uma pessoa por vez pela passagem de pedestres, evitando-se, assim, a famosa invasão por meio de ‘carona’ ou ‘vácuo’ enquanto entram ou saem os moradores, visitantes ou até prestadores de serviços em geral.
Visto isto, deduzimos que há a necessidade de termos, no mínimo, clausuras intertravadas, que são os duplos portões com sensores que impedem a abertura do portão posterior se o anterior não estiver fechado. Outra barreira é a catraca eletrônica, que serve para controlar o fluxo de pessoas ao interior do prédio. Não podemos nos esquecer dos torniquetes, que servem para oferecer um rigoroso controle de acesso em ambientes restritos e de alto fluxo, sendo este o que mais restringe a movimentação dos pedestres.
Todos esses equipamentos têm como objetivo principal individualizar os acessos desses locais visto que, o fundamental conceito, é a separação de vidas a fim de dificultar ações como vimos na matéria acima. O ideal é que todos esses equipamentos estejam ligados a um sistema de controle biométrico e digital. Outra medida importante é para que os funcionários dos condomínios devam ser, constantemente, orientados para efetuarem um rigoroso controle com todos, assim como não se impressionarem com as aparências nem permitirem a entrada de estranhos junto aos moradores sem a devida identificação. Através disto, deve-se insistir para que o colaborador confirme a identidade das pessoas que querem entrar no condomínio e a veracidade de tais informações. Para tanto, deve-se ter o cadastro atualizado de todos moradores bem como de seus familiares e empregados.
Cabe lembrar que somente se libera a entrada de qualquer estranho ao prédio quando houver autorização expressa do morador e não, simplesmente, se guiar pela aparência ou por estar acompanhando um condômino ou mesmo se achar que conhece as pessoas. Para tanto, há a necessidade de que os empregados sejam treinados e preparados a exercerem sua função, principalmente aquelas que dizem respeito à segurança do prédio, a fim de evitar que sejam enganados, ou então, não sigam as normas e regras definidas, tudo isto visando ao bem-estar e proteção de todos.
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