O síndico profissional Paulo Eduardo (foto ao lado) mostra a seguir como os síndicos podem lançar uma competição esportiva durante as férias, baseando-se na sua experiência de organizador de certames de futsal em condomínio. E, de antemão, ele já deixa uma dica essencial: o gestor deve buscar o auxílio de uma comissão de moradores e de pelo menos um professor de Educação Física.
Organizando as turmas
“Dividi-las por faixas etárias e porte físico. No futsal, quando não conseguir montar um time só de meninas, as equipes poderão ser mistas.”
Juízes e regras
“O juiz tem que conhecer bem as regras e ser neutro, assim, o ideal é contratar um ou dois professores de Educação Física para a função. As regras precisam ser claras, com cópias distribuídas a cada time inscrito.”
Materiais
“Cada juiz traz seu equipamento. Já as bolas e redes podem ser cedidas pelo condomínio, um investimento barato que se tornará parte do patrimônio, de uso de todos. Quanto às camisas, podem ser compradas pela administração e usadas futuramente. Nos residenciais sem recurso financeiro, elas poderão ser adquiridas pelos pais.”
Dias das partidas
“É preciso montar uma mesa de controle para os apontamentos de cada jogo, organizar a tabela das partidas, gerenciar a preparação das equipes, checar os nomes dos jogadores inscritos. Sábado pela manhã é o melhor dia e horário para os jogos.”
Premiações
“Troféus e medalhas de 3º, 2º e 1º lugares são importantes sempre. Eles devem estar à mostra de todos durante as partidas.”
Fonte de recursos
“Em nosso caso, destinamos um pequeno percentual do aluguel do salão de festas e churrasqueira para esses eventos, mas também conseguimos patrocínio com empresas de moradores e das terceirizadas que atuam no empreendimento.”
Happening
“É importante também que se façam festas em torno das partidas, com refrigerantes, água e alguns salgadinhos ou um churrasco ao final de cada dia. Mas isso não é uma prioridade. Digamos que seja um plus para a confraternização.”
Benefícios
“O principal deles é a socialização dos moradores, a criação de boas amizades. Assim, você conhece melhor quem mora ao seu lado e, muitas vezes, isso ajuda até mesmo no convívio com o vizinho barulhento, na segurança etc.”
Matéria publicada na edição – 195 de out/2014 da Revista Direcional Condomínios