Toldos & coberturas: a forma certa de cuidar

Escolha de materiais modernos e funcionais não dispensa o condomínio de providenciar limpeza periódica e correta dessas estruturas.

Depois de 16 anos com as mesmas coberturas nos dois halls sociais do empreendimento, a síndica Nelia Rosane, do Condomínio Morumbi Garden, localizado na Zona Sul de São Paulo, decidiu fazer uma repaginação, incluindo a pintura, o piso e a decoração dos espaços. Para substituir as duas coberturas antigas, ela optou por materiais em policabornato cristal, que exigem cuidados importantes em sua manutenção, destaca a síndica. Seu desafio, então, está em administrar as novas estruturas para que sejam duráveis e bem utilizadas.

Para isso, Nelia diz ter feito um estudo para descobrir quais as melhores práticas de conservação das coberturas instaladas nas duas torres do prédio. Ela conta que escolheu um design clean, transparente, acentuando a necessidade de manutenção. “Fazemos limpeza preventiva diária com água e sabão neutro. Os onze funcionários do Morumbi já estão instruídos quanto a essa rotina”, conta a síndica.

No entanto, Nelia diz que parte essencial da durabilidade dos materiais está na integridade da prestadora de serviços. Ela explica que não adianta realizar prevenções e correções se a cobertura não for de qualidade. Assim, antes de contratar o fornecedor, ela fez orçamento com sete deles. “Minha dica para os síndicos é que eles realmente pesquisem quais os melhores serviços no mercado em qualidade, valor e garantia, pois existem empresas que oferecem dez anos e outras que oferecem dois. Saber escolher já pode nos livrar de manutenções desnecessárias”, pondera.

Segundo o arquiteto Aquiles Kilaris, o policarbonato apresenta naturalmente durabilidade material e de aparência superior às lonas – estrutura também muito utilizada nos condomínios. “Há dois tipos de lona. Uma delas é com fibra de acrílico, semelhante a um tecido, e a outra com revestimento de PVC”, diz.

Se o síndico optar por manter esse material, Kilaris orienta que as de fibra sejam lavadas a cada três semanas com água e sabão neutro. No caso da revestida, o ideal é que ela seja protegida com uma camada de verniz e, no geral, possua as mesmas práticas de limpeza. Recomenda-se não utilizar esponjas de aço ou solventes, já que eliminam a proteção do material.

No Condomínio Arte e Vida Marajoara, localizado na Zona Sul de São Paulo, toldos em lona cobrem as vagas das garagens, além dos halls de entrada e churrasqueira. A cada seis meses, o síndico Valdir Santos providencia o hidrojateamento das coberturas, evitando-se, porém, o uso de materiais químicos, pois o objetivo é apenas remover as fuligens acumuladas no local.

Em relação ao policarbonato alveolar (canelado), o especialista Fábio Silva indica que a manutenção seja feita com a intenção de que os materiais durem, no mínimo, dez anos. “A equipe do prédio precisa trabalhar com vedação acompanhada de borrachas, evitando sempre o silicone. Deve-se também utilizar contrarrufos e mantas de vedação abaixo dos rufos”, diz.

Quanto às estruturas, as de aço carbono e policarbonato são mais recomendadas, pois elas se adaptam bem aos projetos arquitetônicos. Além disso, podem ser confeccionadas fora do ambiente onde serão instaladas, evitando, então, sujeira e transtornos. Em cidades litorâneas, a recomendação é substituir o aço carbono por alumínio.

Matéria publicada na edição – 184 de out/2013 da Revista Direcional Condomínios

Autor

  • Diego

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