Ferramentas – Manuais, Elétricas e de Jardinagem

Esses equipamentos são essenciais para resolver pequenos problemas elétricos, hidráulicos e utilizar na jardinagem. Desde as mais simples até as profissionais, não podem faltar nos condomínios.

Os equipamentos que fazem toda a diferença em qualquer obra ou serviço de manutenção. Simples, complexas, manuais ou elétricas, as ferramentas são indispensáveis em qualquer condomínio. Mas, é preciso informação para comprar as ferramentas adequadas, mantê-las em ordem e evitar acidentes.

Desde 1994 no mercado, a Ultra Máquinas é uma empresa que se destaca na venda de ferramentas elétricas, manuais e pneumáticas. Com duas unidades em São Paulo e uma em Campinas, a loja realiza entregas em todo o Brasil. O proprietário Luis Francisco Simões explica que a empresa dispõe de grande estoque, além de assistência técnica das marcas Bosch, Makita, Karcher, Puma, Wap e Skill e locação de equipamentos. Para ele, o síndico deve sempre manter um kit básico de ferramentas no prédio: “Não há uma peça mais importante do que outra. Recomenda-se que todo condomínio tenha sempre uma caixa de ferramentas completa, incluindo itens mais simples utilizados para pequenos serviços.”

Simões dá algumas dicas para comprar e manter as ferramentas em bom estado por muitos anos. Primeiro, deve-se escolher uma boa marca, procurar referências de outros usuários e verificar detalhes como assistência técnica e garantia. “Na Ultra Máquinas, são 90 dias de garantia para serviços e um ano para vendas. Também é importante procurar uma ferramenta adequada à necessidade do serviço. Se é preciso uma furadeira 1/2 , o cliente não deve comprar uma 3/8. Se acontecer algum problema no prédio, por exemplo, o síndico terá que gastar mais dinheiro. Além disso, ao utilizar as ferramentas , os funcionários devem se proteger com equipamentos de segurança. Nós também trabalhamos com produtos como óculos, luvas e aventais”, ressalta Simões.

A Ligação Home Center, também especializada nesse segmento, trabalha na distribuição de ferramentas para todo o país, sendo que os clientes podem fazer as compras por telefone. O proprietário Luiz Rosa afirma que ferramentas simples são muito utilizadas para a manutenção do condomínio. “As manuais são as mais usadas e têm um preço mais baixo. As mais caras fazem parte das linhas profissionais, pois são mais potentes e resistentes, como, por exemplo, algumas furadeiras. As ferramentas mais comuns em prédios são alicates, chaves-de-fenda, martelo e furadeiras”, comenta. Segundo Luiz, o funcionário responsável pela manutenção do edifício deve tomar cuidado com a voltagem das ferramentas elétricas e evitar acidentes. “Ele tem que prestar atenção se o equipamento é 110 v ou 220 v para não queimar e precisar mandar para a assistência técnica. Além disso, é importante saber manusear a ferramenta e se proteger com equipamentos de segurança”, lembra.

Outra tradicional empresa na comercialização de ferramentas é a Felap Máquinas e Equipamentos. Com 43 anos de mercado, atua na venda, assistência técnica de peças e acessórios para varejistas e atacadistas, além de locação de equipamentos. O gerente Eduardo Kazandjian considera as ferramentas peças extremamente necessárias para um condomínio. “Sempre acontecem imprevistos na manutenção em um prédio, principalmente na parte elétrica e hidráulica. Recomenda-se que o síndico tenha desde o prego até uma máquina mais moderna para serviços de manutenção preventiva, e não comprar somente quando precisar. As ferramentas mais comuns são as chaves para problemas elétricos. Para jardinagem, as mais utilizadas são as tesouras e aparadores de grama. Uma novidade muito utilizada pelos prédios é a furadeira à bateria, porque não é preciso incomodar os moradores colocando o equipamento na tomada”, conta. O gerente explica que a empresa também se preocupa com o uso das ferramentas pelos clientes. “Realizaremos cursos de formação para que o consumidor faça os serviços sem precisar contratar outros profissionais.Os clientes, geralmente, compram uma ferramenta por causa do preço mais baixo. Mas, é importante analisar se realmente o produto é adequado para a necessidade do serviço”, alerta.


Matéria publicada na edição 127 ago/08 da Revista Direcional Condomínios

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