A piscina é a estrela do condomínio em épocas de altas temperaturas, não pode ser malcuidada. O tratamento químico é essencial para evitar o risco da proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, e para evitar doenças de pele e outras tantas provocadas pela água contaminada, a exemplo de otite, hepatite e colite. Síndicos e zeladores devem ter total atenção para manter a água livre de micro-organismos. Lembrando que o tratamento no verão deve ser diário, mesmo que por alguma razão a piscina não esteja sendo usada.
O tratamento mais simples costuma ser determinado por três passos básicos, representados por A (avaliar), P (purificar) e novamente P (proteger). Confira:
1º. Avaliar: Usa-se a fita teste para medir a alcalinidade e o pH da água da piscina. A alcalinidade deve estar entre 80 e 120 ppm; o pH entre 7,0 a 7,4;
2º. Purificar: O procedimento é feito com cloro e a medida certa é de quatro gramas para cada mil litros ou mais, dependendo do uso. Em uma piscina de 50 m³, por exemplo, adiciona-se 200 gramas (4 x 50 = 200);
3º. Proteger: Deve-se colocar semanalmente um clarificante líquido (algicida de manutenção) na piscina, que previne que a água fique esverdeada em decorrência de algas.
Outro aspecto importante diz respeito à parte física do tratamento. Sujeiras do dia a dia, como fuligem e poluição, folhas de árvores e até mesmo o suor, deixam a água feia. Todos esses resíduos vão para o fundo da piscina com a ação do clarificante, e a água fica cristalina. Um dia após ocorrer a decantação, a sujeira deverá ser removida com um aspirador de piscina.
“Decks de piscina comuns precisam apresentar sempre uma ótima aparência, o que envolve gastos. Por isso os condomínios inteligentes estão optando por madeira plástica, que não tem manutenção e traz economia verdadeira para os condôminos, além de ser uma escolha ecologicamente correta”
Sergio Antonio, diretor comercia, Design Pisos
A etapa de limpeza prossegue com a eliminação da oleosidade utilizando-se produto do segmento de piscinas desenvolvido para esse fim. Sabemos que o protetor solar é indispensável na prevenção do câncer de pele, e que deve ser usado, no entanto compromete a aparência da água, além de impregnar na borda da piscina. A própria oleosidade da pele também fica na água. Portanto, não dá para abrir mão da higienização correta.
A limpeza da borda deve ser feita com produto químico específico (limpa bordas) e esponja macia. As paredes devem ser esfregadas, e o piso, onde forma um limo, esfregado com escovão apropriado.
A peneira deve ser passada todos os dias ou quando necessário. É um tipo de coador, empregado na remoção de folhas, cabelos, insetos etc.
Regras de segurança
No que diz respeito ao armazenamento e ao manuseio dos produtos químicos, é indispensável seguir rigorosamente as instruções dos respectivos fabricantes. Nunca se deve misturar dois produtos em um mesmo balde com água, principalmente cloros diferentes.
Quanto aos banhistas, é alto o índice de acidentes em piscinas, inclusive com mortes, principalmente de crianças. Quando alguma criança ou adolescente estiver na água, o filtro deve ser desligado porque a força da sucção pode prender a pessoa pelo cabelo. Instale um grelha especial no ralo de fundo para evitar este tipo de ocorrência. Os mais jovens devem ser orientados para não fazerem brincadeiras bruscas na piscina. Sobre as crianças, só podem frequentar o local acompanhadas por adultos.
“O monitoramento mensal da água de piscina por meio de análise laboratorial é indispensável para garantir a segurança dos banhistas em seu momento de lazer, e assim prevenir possíveis problemas de saúde, como irritações e doenças, e a proliferação de vírus, bactérias e insetos”
Renato Pedrosa, diretor comercial, RR Acqua Service
Matéria publicada na edição-306-nov-dez/24 da Revista Direcional Condomínios
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