Um morador tentava estacionar em um condomínio residencial de Goiás, mas perdeu a paciência. Ele engatou a ré e bateu de propósito no carro do vizinho. O carro ficou prensado contra a coluna de concreto. O dono do carro amassado descobriu o que tinha acontecido depois de voltar de uma viagem.
A situação ilustra bem até onde chegam as brigas por vagas de garagem. Aliás, essas brigas ocupam o 3º lugar na lista dos assuntos que mais provocam divergência nos prédios e condomínios.
A imagem do circuito interno mostra o morador tentando estacionar a caminhonete na garagem. Ele parece ter dificuldade, manobra, desce para analisar e quando volta para o carro, vem a surpresa: o motorista engata a ré e bate de propósito no carro do vizinho.
O carro ficou prensado contra a coluna de concreto. Depois, o motorista estacionou a caminhonete, desceu tranquilamente, deu uma conferida e foi embora.
O dono do carro amassado ficou indignado com a situação e pensa em se mudar. “Se o meu carro estava em cima da faixa, ou não, eu acho que era uma questão de chegar e conversar ou guinchar o carro. Não vejo nenhuma justificativa para uma atitude dessa. A minha ideia é mudar do edifício porque o que eu posso esperar de um homem que faz um negócio desse”, fala o médico Marçal Vasconcellos Júnior.
Talvez Marçal não precise mudar. O vizinho que bateu no carro se mudou, segundo a portaria do prédio. A vítima deu queixa na polícia e entrou com uma ação por danos materiais e morais contra o vizinho. A equipe do Jornal Hoje não conseguiu falar com o motorista da caminhonete.
De acordo com o Sindicato da Habitação de São Paulo, os principais motivos de brigas nos condomínios são o barulho (30%), os vazamentos (30%) os animais domésticos (20%) e vaga na garagem (20%).
Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo, só 5% dos conflitos vão parar na Justiça. A maioria é resolvida entre os vizinhos, com a ajuda do síndico.
Fonte: Portal G1/ Goiânia