Custos de condomínios mantêm elevação sobre 2013, mas atrasos e inadimplência caem

No mês de julho, o Índice Periódico de Variação de Cursos Condominiais (IPEVECON), produzido pela Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic), registrou pequena variação de 0,24%, enquanto o Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) apresentou queda de -0,61% no mesmo período. Desta forma, o IPEVECON chega a um resultado acumulado de 6,28% nos últimos 12 meses, o que demonstra bastante equilíbrio do montante de despesas mensais, seguindo de perto a variação do IGPM, que foi de 5,32% no acumulado.

O custo de condomínio médio apontado pelo índice é de R$ 900,00, contra R$ 847,00 indicados no ano passado (2013). O diretor de Condomínio da Associação, Omar Anauate, lembra que este valor resulta do cálculo de uma média ponderada dos custos médios para apartamentos de um a quatro dormitórios.

As oscilações das despesas com pessoal (0,11%), encargos sociais (0,51%) e benefícios (0,64%), que hoje representam aproximadamente 65% das despesas condominiais em média, acabaram por influenciar levemente a alta do IPEVECON, mesmo com percentuais pequenos, mas em razão de sua grande representatividade nos custos totais. “Vale ressaltar que a representatividade do valor da mão de obra nos custos de condomínio cresceu, demonstrando o impacto direto dos aumentos salariais e benefícios concedidos à categoria nos últimos anos, indicando que este é o grupo de despesas que cada vez mais influencia nos custos de vida em condomínios”, afirma Anauate.

O diretor ainda explica que não há previsão de ação de aumento que cause impacto na variação do índice de agosto, que deve manter a tendência de estabilidade.

Atrasos e inadimplência

O Índice Periódico de Mora e Inadimplência Condominial (IPEMIC), também produzido pela Aabic, registrou índice de mora no pagamento de cotas condominiais (atraso até o 30º dia) de 5,73%. Em comparação ao mesmo período de 2013 (6,12%), representou queda de -0,39% em pontos percentuais.

“O valor relativo à inadimplência do mês, com base em maio de 2014 (não pagamento do 31º ao 90º dia após o vencimento) atingiu 3,07%, refletindo queda de -0,69% em relação a maio de 2013 (3,76%)”, finaliza o diretor da Aabic.

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