Individualização de hidrômetro ajuda a economizar e controlar consumo. Companhia diz que 678 condomínios fizeram a adaptação em 2015
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) registrou aumento de 40% na procurar por medição individualizada no consumo de água em prédios da Região Metropolitana de São Paulo no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2015, 678 condomínios de cidades atendidas pela companhia na Grande São Paulo fizeram a alteração, segundo a Sabesp.
A chamada “individualização” dos hidrômetros e da conta de água nos apartamentos promove o uso racional, gestão de gastos e justiça na hora de pagar a fatura, segundo a companhia, já que cada morador sabe exatamente o quanto está gastando, assim como consumo de energia elétrica.
Antes de começar a obra, no entanto, é preciso avaliar estrutura do edifício, ver se o projeto inicial já previu a adaptação, consultar o histórico da empresa que será contratada para o serviço e aprová-lo em assembleia.
Nos prédios mais novos, o processo todo leva em torno de cinco meses e custa em média R$ 700 por apartamento. Nos prédios mais antigos, o tempo aumenta para um ano e o custo pode chegar a R$ 3 mil. O investimento, no entanto, compensa porque a água representa 15% dos gastos de condomínios.
Em um condomínio no bairro da Saúde, em São Paulo, com 44 apartamentos, a individualização dos medidores fez a conta de água baixar de R$ 15 mil para R$ 3 mil. A fatura ficou mais barata porque o consumo médio por mês baixou de 1,6 milhão de litros para 700 mil litros por mês, segundo informou o SPTV