Segundo Abilux, entidade que representa o setor de iluminação, cuidados na instalação são fundamentais para garantir eficácia da nova tecnologia
Substituir as tradicionais Lâmpadas Fluorescentes Tubulares pelas Tubulares de LED em instalações antigas pode não ser uma tarefa das mais fáceis para leigos e até mesmo para os iniciados já que atualmente no mercado são encontrados vários sistemas de substituição. Há a substituição direta que aproveita o reator existente com conexão elétrica em ambas as extremidades; a substituição com lâmpadas LED tubulares e conexão elétrica em ambas as extremidades utilizando controladores de luz (drivers) externos ou internos e ainda substituição com lâmpadas LED tubulares e conexão em uma extremidade utilizando controladores de luz (drivers) externos ou internos.
Como a existência desses vários sistemas tem causado vários problemas no mercado, a Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), através da sua Setorial de Lâmpadas, recomenda que se adote um único sistema com o objetivo de reduzir os problemas. O diretor técnico da Abilux, Isac Roizenblatt, que esteve à frente das discussões e estudos que indicaram a melhor opção, lembra que o Brasil, ao adotar esta medida, está seguindo o mesmo caminho trilhado por muitos países ao redor do mundo.
Roizenblatt destaca que há vantagens e desvantagens em todos os sistemas e ressalta quais são desvantagens. “O sistema de substituição direta pode ser inapropriado ou menos apropriado e antieconômico por utilizar equipamento auxiliar desenvolvido para outro tipo de lâmpada enquanto que o sistema com conexão elétrica nas duas extremidades mostra-se inapropriado por oferecer maior risco de choque elétrico e maior custo na luminária”, argumenta o diretor técnico da Abilux.
“Já o sistema com conexão elétrica em uma extremidade oferece como vantagens: menor risco de choque, facilidade na conexão elétrica, redução no custo, aproveitamento dos porta-lâmpadas existentes e, por último, possibilita futuro barateamento de um dos porta-lâmpadas”, esclarece Roizenblatt.
Levando-se em consideração os argumentos acima expostos as recomendações da Abilux são para que:
· Haja uma convergência gradativa para as lâmpadas LED tubulares com conexão elétrica para apenas uma das extremidades por fabricantes, importadores e mercado.
· Textos e esquemas de ligação devem ser claros e didáticos nos sites, documentações, embalagens ou mesmo nas lâmpadas.
· Utilizar porta-lâmpadas de qualidade.
· No caso de controladores de luz (drivers) externos deve se verificar sua compatibilidade com as lâmpadas.
· No caso da utilização de reguladores de luz (dimmers) deve se verificar sua compatibilidade com os drivers.
· As luminárias devem indicar o lado onde o porta-lâmpadas recebe energia.
O sistema ideal é também quando a lâmpada LED tubular é compatível com o sistema óptico da luminária.
“A Abilux buscará trabalhar a normalização da recomendação, bem como informar aos órgãos de governo visando uma padronização pelo país da conexão por apenas uma das extremidades nas lâmpadas LED tubulares”, conclui Roizenblatt.
Mais informações: abilux@abilux.com.br