Parceria entre associação e prefeitura busca conscientizar moradores da importância da coleta seletiva e da reciclagem
Uma parceria entre a APC (Associação Paulista de Condomínios) e a Prefeitura de Americana pretende implementar um projeto de coleta seletiva de lixo em condomínios da cidade que ainda não fazem a separação desse tipo de material. Chamado de “Condomínio Amigo do Meio Ambiente”, a ideia é conscientizar os moradores sobre a importância da reciclagem e da divisão do lixo que pode ser reutilizado do orgânico.
Segundo Marcos Vinícius Camargo, vice-presidente da associação, sacolas especiais serão distribuídas para moradores de três condomínios de Americana nas próximas semanas para a aplicação do projeto-piloto. A ideia, no entanto, é expandir a abrangência.
“Os moradores poderão fazer a separação dentro de casa”, explicou. Em seguida, o setor de coleta seletiva da Secretaria de Obras e Serviços fará o recolhimento desse material.
Em Americana, cerca 120 condomínios ainda não participam da coleta seletiva. Atualmente, a prefeitura realiza a coleta de cerca de 130 toneladas de material reciclável, encaminhando o material reciclável para as cooperativas e evitando que eles sejam enviados aos aterros.
“A importância da coleta vai desde a questão ambiental, diminuindo a quantidade do lixo nos aterros e aumentando a sua vida útil, até o fato de poupar os recursos naturais, já que a cada mil quilos de papel que deixam de ir para o aterro, são cerca de 15 árvores que deixam de ser cortadas, e tem a economia também, já que tem geração de renda das cooperativas”, explicou Eurípedes Sante Raimundo, coordenador da coleta seletiva da Prefeitura de Americana.
A Secretaria de Obras e Serviços também fará uma análise do material gerado pelos condomínios que vão participar do projeto-piloto. A ideia é quantificar e qualificar os resíduos, identificando desperdícios e hábitos, além de analisar quanto desse lixo é composto por materiais que podem ser reciclados e, assim, retirados dos aterros. “A ideia é sensibilizar as pessoas que muito do que está no lixo pode ser aproveitado”, apontou Camargo.