A gestão na reforma dos apartamentos, segundo a ABNT

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) acaba de instalar uma comissão que irá desenvolver um corpo de diretrizes de forma a auxiliar no acompanhamento e gestão das reformas. É a Comissão de Estudo de Reforma de Edificações, ligada ao Comitê Brasileiro de Construção Civil (CB – 02).

Entre outros, estarão sendo definidos, ao longo deste ano, como avaliar as implicações das reformas em uma edificação; a segurança das pessoas, desde os operários aos residentes, trabalhadores e visitantes; parâmetros para identificar a amplitude da intervenção e se há riscos potenciais ou não; o projeto técnico e o planejamento necessário a uma reforma estrutural; além das condições para contratação de uma empresa.

Ricardo Pina, engenheiro civil que trabalha há mais de 30 anos no setor de construção e incorporação, coordena os trabalhos. Pina esteve à frente ainda das comissões que atualizaram as NBR’s 14.037/2011 e 5674/2012, as quais orientam, respectivamente, quanto à elaboração de manuais de manutenção preventiva e de gestão desses trabalhos. A elas se junta outra norma da ABNT, a 15.575/2008, que trata do desempenho dos sistemas e dos materiais, e que está passando por revisão.

O engenheiro participou da organização do primeiro Manual das Áreas Comuns, um Programa de Manutenção Preventiva lançado pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi) e o da Construção (Sinduscon), em 2003. Ricardo Pina recomenda que as administrações e os síndicos encaminhem para análise da construtora os projetos de reformas nas unidades internas. Ou, ainda, que as administradoras disponibilizem um profissional qualificado para realizar a avaliação. “Com esse subsídio, o síndico terá pleno poder para vetar a obra”, defende Pina.

Matéria publicada na edição – 176 de fevereiro/2013 da Revista Direcional Condomínios

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