“A vida em condomínio nem sempre é fácil, temos que nos acostumar a viver dividindo os espaços e com decisões tomadas, na maioria das vezes, de forma coletiva.”
Quando falamos em viver em condomínio, em primeiro lugar precisamos saber o significado da palavra e onde realmente estamos nos envolvendo, lembrando que há direitos, obrigações e regras a serem cumpridas.
O condomínio (em latim, condominium) se caracteriza quando existe um domínio de mais de uma pessoa simultaneamente de um determinado bem, ou partes de um bem. Com os problemas urbanos cada vez maior, a população, preocupada com as condições de moradia, passou a procurar os condomínios por se sentir um tanto quanto mais segura. A modernidade da construção civil oferece aos condôminos muito mais conforto e segurança.
A construção dos condomínios habitacionais nas cidades brasileiras teve início no século XX, com a chegada do arranha céu como forma urbana. Existe uma diversidade de condomínios, sendo que o residencial é o mais procurado. Mas junto com toda modernização e acessibilidade de uma vida moderna, nos deparamos com normas e regras de convivência.
O condômino tem direitos e obrigações e as regras dentro de um condomínio estão explicitadas na Convenção e no Regimento Interno.
A vida em condomínio nem sempre é fácil, temos que nos acostumar a viver dividindo os espaços e com decisões tomadas, na maioria das vezes, de forma coletiva.
As regras de convivência e bem-estar estabelecem uma condição psicológica que nos atinge a todo momento, nos trazendo um universo de sensações.
Somos dono de um pedaço de um todo e responsáveis direta e indiretamente por um complexo construído para nos trazer qualidade de vida.
Buscamos sempre em um condomínio a localização, a segurança e a relação custo benefício, e nesta condição precisamos de um critério de avaliação.
Quando buscamos informações de um condomínio, existem itens de vital importância para nossa avaliação, tais como:
– Índice de inadimplência;
– Número de ações trabalhistas;
– Cumprimento das Normas de Segurança do Trabalho;
– Existência de Ações Previdenciárias Regressivas;
– Convenção e Regulamento interno;
– Observância da ABNT NBR 16.280 (Construções e Reformas);
– Forma de consumo e rateio de agua, gás e energia elétrica;
– Respeito às Leis de Acessibilidade;
– Sistema de segurança e monitoramento.
Além disso tudo, nunca se deve deixar de observar a idade e o estado de conservação da edificação.
A complexidade desta avaliação evitará que no futuro o condômino não se arrependa de ter adquirido seu tão sonhado imóvel, que este não se transforme em um grande problema em sua vida.
Todos os itens acima relacionados estão diretamente ligados à saúde do condomínio e têm reflexos sobre o valor da taxa condominial.
Quanto maior o complexo, maior o número de pessoas com as quais você irá conviver diariamente sobre regras que lhe darão direitos e deveres.
Em resumo, viver em condomínio é aplicar uma psicologia de vida, conhecer e conviver com pessoas que têm diferentes tipos de hábitos, compartilhando com você os mesmos espaços e tendo comportamentos totalmente diferentes do seu.
A cultura que se aprende em um condomínio é a de uma sociedade compartilhada, onde todos têm como objetivo lutar pelo que é seu e o seu é o que pertence a todos.
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