Coberturas em condomínios contra intempéries

Cobrir passa-pizzas, churrasqueira ou área de passagem evita expor pessoas às intempéries; o policarbonato é opção bastante viável para esse fim.

Condomínio Piazza San
Marco

No Piazza San Marco, duas coberturas no estilo túnel convergem da entrada social e de serviço para o acesso ao edifício

Nas soluções de cobertura em condomínios predomina o policarbonato, cujo efeito estético se assemelha ao do vidro, porém com custo inferior e resistência superior a impactos. A boa nova desse material é que hoje suas folhas contêm proteção contra radiação ultravioleta em ambas as faces, propiciando que eventuais inversões na instalação não prejudiquem o resultado final. No passado, se uma folha com filtro anti-UV na parte externa fosse instalada por engano de modo invertido, poderia amarelar com o tempo.

A chapa de policarbonato pode ser compacta (lisa) ou alveolar (com cavidades entre as faces, produz efeito de vidro canelado). Os dois tipos são encontrados no mercado com graduações de cores, sendo a cristal (transparente), a mais vendida para condomínios pois permite a passagem de até 94% de luminosidade.

Mas locais em que pessoas permanecem por mais tempo, como extensões de salões de festa, por exemplo, fornecedores orientam optar pelo branco leitoso para atenuar a sensação de calor, ou por chapa de policarbonato com proteção refletiva (como na de vidro), e por tetos retráteis pois, quando abertos, ajudam a dissipar o ar quente. Uma alternativa à cobertura de policarbonato é a de telha acústica, recurso bastante empregado em área gourmet por deixar o ambiente mais fresco e atenuar o ruído.

Assim como acontece com a cobertura de vidro laminado – outro material utilizado nos condomínios – a cobertura de policarbonato demanda uma estrutura de alumínio para sua sustentação, porém menos pesada, e também é encontrada em modelo reto ou curvo.

síndico Sérgio
Zózimo

Além de trocar coberturas, o síndico Sérgio Zózimo as instalou em mais áreas do condomínio

Visual Moderno

No Edifício Piazza San Marco, condomínio com 24 anos, no Tatuapé, a escolha para substituir coberturas antigas e desgastadas de policarbonato alveolar recaiu na instalação de chapas de policarbonato compacto de um verde suave, que permite a passagem de 75% de luminosidade. A obra, que resultou em aparência moderna e clean, foi iniciada há três anos e concluída no mês passado. Isto porque o síndico Sérgio Zózimo preferiu executá-la por etapas, dando sequência à contratação de novos serviços mediante o término do pagamento parcelado de cada um deles.

A primeira cobertura nova, de modelo curvo, foi instalada no trecho que compreende a entrada social e de serviço. Depois foi a vez de cobrir com policarbonato em modelo também curvado a passagem social, que dá acesso ao hall e ao salão de festas. “Na terceira etapa, fizemos uma cobertura que antes não existia, mas fazia falta, desde a entrada de serviço até o acesso ao prédio. Quando chovia e os moradores iam buscar pizza, ou se molhavam para retirar o alimento no vão apropriado que existe no portão de serviço, ou tinham de usar a entrada principal porque o acesso até lá tem uma cobertura no estilo túnel”, relata. Agora, são dois túneis que acompanham as passagens separadas por paisagismo.

Na área da churrasqueira também teve novidade: como fica em frente a uma das entradas do salão de festas, e geralmente é locada junto com ele, Sérgio, conselheiros e condôminos acharam viável cobrir o então considerável vão a céu aberto entre os dois espaços. Com a cobertura de policarbonato, em formato reto, somada ao telhado da churrasqueira, houve integração entre área interna e externa e ampliação do local de uso. Além de, claro, resultar em menos sujidade no piso do salão, o que tende a acontecer em eventos nos dias chuvosos.

A última etapa da obra consistiu em instalar a nova cobertura reta nos fundos da edificação. O recurso é necessário para quem usa a garagem térrea e precisa acessar a torre pela porta dos fundos, pois existe uma área descoberta entre os dois. Para o acesso nos dias de chuva, o condômino se desloca da garagem sob uma cobertura lateral até a cobertura da entrada da torre. “Obras de cobertura são importantes para os moradores e valorizam o patrimônio”, arremata Sérgio.


Matéria publicada na edição 285 janeiro/2023 da Revista Direcional Condomínios

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