Combate à clandestinidade na segurança privada abre espaço para os profissionais regulamentados e treinados

A criminalidade está presente nas cidades e regiões do Estado de São Paulo. A proteção dos moradores a cada dia que passa fica mais distante de quem deveria proteger a todos. A segurança da população é algo preocupante em todo país. Essa questão é discutida diariamente em diferentes âmbitos da sociedade.

As empresas de Segurança Privada legalmente constituídas e com alvará de funcionamento expedido pela Policia Federal somam um grande número em atividade. Porém, sabe-se que esse desempenho ainda está bem abaixo do número real das empresas de segurança que atuam no estado. Todas as empresas de segurança privada sem autorização da Polícia Federal são clandestinas.

Segundo os dados do SESVESP – Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo, o número de vigilantes clandestinos no estado de São Paulo deve passar dos 600 mil. Esses dados são encarados como o triplo dos profissionais corretamente registrados.

Recentemente, em Santo André, região do grande ABC, em SP, um vigilante devidamente bem treinado em academia autorizada pela Polícia Federal impediu a concretização de um assalto a uma agência bancária. Mesmo atingido por uma bala, sua atuação foi considerada heroica; noticiada em diversos jornais. Os assaltantes foram presos. Essa abordagem foi interrompida a tempo pelo o mérito de um treinamento equivalente a função. O profissional passa bem.

Podemos não nos sentir seguro mediante uma situação dessas? Não. Sem esse preparo, ele poderia ter colocado em risco todas as pessoas que estavam no local. O vigilante era um profissional capacitado. Por isso, ocorreu a defesa do patrimônio e, ao mesmo tempo, o impedimento da ação, garantindo a segurança e coibindo novas ações do gênero.

O problema da clandestinidade acontece justamente quando existe a necessidade de uma intervenção para solucionar algum ato. Seja por uma briga em casas noturnas, bares ou contra os ladrões, os vigilantes treinados são orientados a manter a segurança de todos os presentes com total segurança.

Os profissionais clandestinos são uma realidade em todas as atividades da Segurança Privada. Condomínios, clubes, bares, boates, shoppings centers e transportadoras são alguns dos exemplos de empresas e estabelecimentos que contratam profissionais para fazer a segurança sem o devido treinamento e regulamentação.

Isso pode resultar em agressões, confrontos ou em casos mais graves, como mortes que poderiam ser evitadas com um profissional capacitado. Relatos de pessoas que foram espancadas por vigilantes dentro de bares e casas noturnas, ou de seguranças que se escondem no meio de cargas para surpreender assaltantes à bala, não são raros. A vigilância privada tem se especializado, capacitando os seus profissionais, com o uso de equipamentos de última geração e técnicas modernas para alcançar os melhores resultados na resolução de conflitos.

Devido aos fatos, é necessário que os empresários não contratem profissionais clandestinos. Assim, a segurança privada ao patrimônio e à sociedade poderá ser realizada com técnicas mais avançadas de proteção, com o uso de equipamentos de ponta e serviços que ofereçam cada vez mais qualidade a toda a população.

Fonte: Sesvesp ABC

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