“Todo material eletroeletrônico é reciclável; alguns mais complexos por terem componentes tóxicos, outros mais rentáveis por terem metais valiosos.
O desafio é encontrar o local que receba este material e faça a reciclagem de forma correta e sem custo”, afirma Adriana Barros, gestora da área ambiental e de sustentabilidade. Adriana cita, particularmente neste momento de transição do sinal analógico aberto para o digital, dos materiais dispensados pelos condomínios, como as antigas antenas.
Uma das cooperativas que faz a triagem desses produtos, com retirada domiciliar, é a Coopermiti (Cooperativa de Trabalho, Produção e Reciclagem de Resíduos Sólidos Eletroeletrônicos), entidade sem fins lucrativos conveniada da Prefeitura de São Paulo. A entidade desenvolve e opera “soluções para a manufatura reversa do lixo eletrônico (Computadores, CPUs, notebooks, impressoras, rádios, celulares, televisões, micro-ondas, liquidificadores ) e faz a retirada gratuita em residências, a partir da quantidade mínima de 100 quilos. Nos prédios, por serem pessoa jurídica e grandes polos geradores, o frete é cobrado, afirma Cíntia de Cássia Ferreira Pereira, da área comercial e de marketing da cooperativa. Mas face ao convênio com a Prefeitura, que disponibiliza um veículo tipo Munck com carroceria de 9 metros à entidade, é possível estudar eventual retirada sem custo ao condomínio, desde que a via aonde esteja localizado não tenha restrição de circulação de veículos de carga.
A engenheira ambiental Nathália Vegi Bohner reforça: “As antenas, televisores e cabos são resíduos eletrônicos e estes devem ser destinados para uma empresa ou cooperativa especializada neste tipo de resíduo”. Segundo ela, além do frete, comum à busca deste tipo de material, ainda poderá incidir uma taxa maior ao condomínio no caso de resíduos que exijam tratamento especializado, como a televisão de tubo, pois esta possui “grande quantidade de contaminantes”. “Todas as empresas de resíduos eletrônicos geram um certificado de destinação correta”, completa a engenheira, que esclarece: “As empresas que fazem regularmente a coleta seletiva no município de São Paulo, a Loga e a EcoUrbis, não atuam com esse tipo de material”.
SAIBA MAIS SOBRE O DESCARTE DE ELETROELETRÔNICOS
AMLURB (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana)
O órgão da Prefeitura de São Paulo recomendou à Eng. Nathália Vegi Bohner que os gestores dos condomínios façam o descarte das antenas analógicas e seus componentes junto a uma das cooperativas conveniadas com o município. Mais informações através do telefone 156.
COOPERATIVAS QUE ATUAM COM RECICLAGEM DE MATERIAL ELETROELETRÔNICO
Obs.: É preciso ligar e confirmar como operam em relação aos condomínios
COOPERMITI
Site: www.coopermiti.com.br
Email: http://www.coopermiti.com.br/contato
Tel.: (11) 3666 – 0849
LOOP LOGISTICA REVERSA
Site: www.looplog.com.br
Email: contato@looplog.com.br
Tel: (11) 3192-3990
RECICLAGEM CERTA
Site: www.reciclagemcerta.com.br
Email: www.reciclagemcerta.com.br/fale-conosco.htm
Tel.: (11) 4997-2773
Matéria complementar da edição – 221 de mar/2017 da Revista Direcional Condomínios
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