Condomínio em implantação: como e quando investir

O condomínio recém-implantado passa por diversas transformações no período de um a quase dois anos após sua instituição. É natural que os novos proprietários cheguem cheios de ideias e de muita boa vontade para mudar ou transformar aquele local. Mas é preciso pensar de forma coletiva.

Após a instalação de um condomínio, é necessário começar a conhecer o prédio e suas dependências, verificando friamente o que deve ser melhorado pelo condomínio (pelos proprietários), aguardando a ocupação com serenidade, analisando o perfil dos moradores que serão os nossos vizinhos, verificando se alguns não trazem ideias mirabolantes de mudar o empreendimento no que lhe convém, destoando do que foi comprado e acordado em memorial descritivo.

É necessário, portanto, deixar a empolgação de lado e pensar de forma racional, analisando como podemos favorecer a todos, ou pelo menos a maioria; como podemos melhorar a operação condominial, como a entrada e saída de veículos, o recolhimento dos lixos (Orgânico e Reciclável), o uso das áreas comuns com tranquilidade e zelo; enfim, como podemos equalizar as contas, diminuindo os gastos excessivos em geral, e melhorando setores do prédio de maior carência.

Costumamos dizer que um novo condomínio é como um novo filho, onde cada um tem a sua particularidade na forma de crescer e se desenvolver, e que o síndico, com total responsável pelo empreendimento, deve direcioná-lo com tranquilidade e bom senso, analisando as reais necessidades de todos, tomando as decisões sempre de forma sensata e racional.

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