O residencial possui dois prédios e foi entregue em 2017, dentro do Programa Minha Casa Minha Vida. O solo apresenta grande movimentação, com risco de colapsar as edificações.
Imagem da torre (Google maps)
A Defesa Civil do município de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, determinou a interdição e saída dos moradores do Residencial das Oliveiras na noite da terça-feira, dia 10 de dezembro de 2019, “por alto risco de segurança”. O empreendimento, entregue em 2017 pela construtora Caruso, possui duas torres de dez andares cada, 130 apartamentos de 48 m2 e cinco subsolos de garagem.
O corpo diretivo do condomínio vinha acompanhando o surgimento e a evolução de rachaduras nas lajes, vigas e colunas dos subsolos desde o início de 2019, e já havia providenciado seu escoramento com estruturas de ferro. Entretanto, medidores instalados no local atestaram elevada movimentação do solo, o que embasou a decisão da Defesa Civil.
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Reprodução de imagens da TV Globo
De acordo com reportagem do Portal G1, os moradores do condomínio não são obrigados a sair dos apartamentos, porém, o auto de infração da Defesa Civil recomenda a desocupação por risco iminente de colapso dos prédios e de vida, bem como orientou a administração a pedir o desligamento do fornecimento de água, energia elétrica e gás.
A liberação das unidades para uso está condicionada à apresentação de laudos de engenharia à Prefeitura de Osasco, que atestem a segurança das edificações.