Para muita gente, ir à feira é sinônimo de aglomeração e barulho, por isso preferem comprar em ambientes mais organizados e limpos, como em hortifrutis e supermercados. Mas já tem muito condomínio por aí de olho nesse cenário e correndo para garantir essa comodidade.
Na prática funciona assim: uma vez por semana a feira, que geralmente ocorre ao ar livre, na rua, é organizada dentro do condomínio com tudo que tem direito, como barracas de frutas, legumes e até pastel com caldo de cana! E ao invés de sair, os moradores só descem até o térreo.
Além de ser mais prático e seguro, o serviço também oferece valor agregado à administração. “Tem imobiliária que faz questão de falar sobre a feira ao apresentar o imóvel porque é um diferencial que agrega muito valor ao condomínio”, conta o empresário Rafael da Silva.
Ao organizar a feira em condomínio, Rafael cuida da estética, da iluminação, da limpeza geral e dos detalhes contratuais com a administração do condomínio. Ele pensa em toda a organização, para que os feirantes se preocuparem apenas em selecionar os melhores produtos e acelerar as vendas aos moradores.
“É direto do Ceasa para as feiras nos condomínios”
Os feirantes compram no CEASA e vendem diretamente aos condôminos, garantindo uma qualidade dos produtos similar àquela encontrada em qualquer feira de rua.
Aos interessados nesse serviço, foque na principal dica do Rafael: “No mercado tem muito aventureiro, é bom ficar atento à idoneidade da empresa que você vai contratar e buscar referências em outros condomínios”.
Outros modelos para ficar de olho
Para completar o conforto e as comodidades dos usuários, algumas redes estão implementando minimercados nas áreas comuns. “Toda a loja é baseada no conceito Honest Market, em que o morador é quem toma conta da unidade para nós”, explica Hélio Freddi Filho, diretor de expansão responsável pelo projeto de uma grande rede de supermercados.
Segundo Hélio, a loja tem câmeras espalhadas que permitem o acompanhamento remoto pela empresa, mas garante que até agora não houve grandes problemas. “Temos um atendente a cada três lojas para fazer a reposição dos produtos e limpeza do ambiente”, completa.
Esse tipo de serviço valoriza o imóvel, mas, para ser viável aos minimercados, é necessário uma quantidade mínima de moradores. Explorar esse modelo de negócio é uma oportunidade para aumentar a receita do condomínio com os aluguéis e outras taxas, além de acompanhar o acelerado ritmo de mudanças do mercado.
Matéria publicada na edição – 274 – jan/2022 da Revista Direcional Condomínios
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