A revista Direcional Condomínios e o consultor em segurança Luís Renato Mendonça Davini, profissional da área de segurança pública do Estado de São Paulo, ministraram o “2º Treinamento em Segurança” para síndicos, zeladores, porteiros e demais profissionais que atuam na área condominial, no último sábado (15/09), em São Paulo. O curso busca orientar toda a comunidade acerca dos pontos de maior vulnerabilidade e que costumam favorecer a invasão externa nos condomínios, bem como instruí-los quanto aos procedimentos de segurança a serem adotados.
A revista Direcional Condomínios e o consultor em segurança Luís Renato Mendonça Davini, profissional da área de segurança pública do Estado de São Paulo, ministraram o “2º Treinamento em Segurança” para síndicos, zeladores, porteiros e demais profissionais que atuam na área condominial, no último sábado (15/09), em São Paulo. O curso busca orientar toda a comunidade acerca dos pontos de maior vulnerabilidade e que costumam favorecer a invasão externa nos condomínios, bem como instruí-los quanto aos procedimentos de segurança a serem adotados.
O próximo encontro acontecerá no dia 8 de novembro, no auditório da ACM da região central de São Paulo, localizada na Rua Nestor Pestana, 147, próximo do Metrô Anhangabaú (os horários e valores serão divulgados em breve).
“O curso orienta sobre procedimentos que, se fossem adotados, impediriam casos como o último arrastão ocorrido em São Paulo, em 07 de setembro, na Vila Prudente. Na ocasião, os marginais clonaram o veículo de um morador, tiveram o acesso à garagem liberado e depois se dirigiram à guarita. O porteiro acabou rendido porque abriu a guarita. As pessoas não praticam os procedimentos adequados porque eles representam uma obrigação e um desconforto. E a conduta de se buscar apenas o conforto potencializa o risco de um evento”, comentou Davini. O consultor lembrou ainda que as falhas decorrem não apenas dos trabalhadores dos condomínios, mas acontecem entre os próprios moradores, que insistem no hábito de conversar com os porteiros junto à guarita ou pedir o relaxamento de algumas das normas.
Segundo balanço apresentado pelo consultor Luís Davini, os arrastões de 2012 em São Paulo ocorreram mediante a ausência de treinamento dos porteiros, a desatenção dos moradores e o acesso dos bandidos a informações privilegiadas sobre as rotinas dos condôminos ou do próprio condomínio. “Foram ações planejadas, pré-definidas, com tarefas divididas e obrigações compartilhadas. Os condomínios foram escolhidos mediante análise de risco feita pelos bandidos”, disse o consultor.
Para o síndico profissional Cristóvão Luís Lopes, o treinamento possibilita “agregar conceitos que já sabemos, mas que não se pratica, pois enquanto as coisas vão vem, os moradores não se conscientizam dessa necessidade”. Cristóvão observou que o problema, na verdade, “ocorre de dentro para fora, pois dentro do condomínio há pessoas que tentam dar a famosa ‘carteirada’ contra as próprias regras”. Para o síndico Sílvio Timóteo, do Condomínio Residencial Ilha de Boaçava, localizado na região Oeste de São Paulo, “falta desenvolver entre os condôminos a noção de coletividade”. Já síndico Sergio Freitas, do Condomínio Edifício Plaza JK, do Itaim Bibi, zona Sul da Capital paulista, disse que o sistema de segurança dos empreendimentos comerciais é bem mais profissionalizado, a realidade é outra, entretanto, há necessidade de orientação e treinamentos.
Os síndicos Sergio Freitas, Sílvio Timóteo e Cristóvão Luís Lopes
O curso foi ministrado em diferentes módulos, contendo uma análise de casos reais, além da orientação sobre fatores endógenos e exógenos que favorecem as invasões e sobre como fazer um diagnóstico da situação de segurança dos condomínios, entre outros. Realizado no período entre 9h e 13hs, com intervalo para coffee-break, o curso resultou em certificado para os participantes, que puderam interagir bastante, com dúvidas e observações, ao consultor Luís Renato Mendonça Davini.
Fotos Alex Santos