Ao analisar os sinistros ocorridos em sua base de clientes, o Grupo BB e Mapfre constatou que curtos-circuitos, variações de tensão e prejuízos no fornecimento de energia são os grandes vilões do seguro residencial, com os chamados danos elétricos cobertos pela apólice respondendo pela grande maioria dos sinistros. Sobre o total das indenizações pagas, tais riscos respondem por 40% do total, em casas e condomínios.
A responsabilidade civil vem em seguida, embora bem abaixo dos danos à rede elétrica. Ou seja, perdas causadas a condôminos ou a terceiros têm peso de 13% no total das indenizações pagas pela seguradora.
Superintendente-executivo de Seguros Tradicionais do grupo segurador BB e Mapfre, Danilo Silveira explica que o seguro de responsabilidade civil dentro da apólice de condomínio apresenta coberturas tanto para o síndico quanto para o condomínio. Ao condomínio, a cobertura garante o reembolso de despesas por danos corporais ou materiais causados involuntariamente a terceiros ou aos condôminos, por determinação judicial. Já ao síndico, a cobertura garante o reembolso de despesas decorrentes do descumprimento de obrigações funcionais, negligências, erros ou omissões cometidas no estrito exercício de suas funções e dos quais resultem danos aos condomínios.
A lei obriga a contratação do seguro, e define que é o síndico ou a administradora quem pode vir a responder judicialmente em caso de acidente no condomínio. “Mediante a contratação dessas coberturas, fica entendido e acordado que a seguradora é quem responderá, até o limite máximo fixado na apólice, por uma possível indenização por danos involuntários, materiais ou corporais causados a terceiros. Esse é o maior benefício do seguro, que é trazer tranquilidade ao síndico e a condôminos”, comenta Danilo Silveira.