A importância da pressurização dos ambientes dos geradores, um alerta aos síndicos

As salas de geradores nos condomínios têm sido executadas nos subsolos e sem preocupação com a ventilação adequada. Quando esta ventilação existe, a mesma normalmente ocorre durante a troca do ar da sala desses equipamentos com o ar do próprio subsolo, onde normalmente há uma garagem.

Entretanto, se estes geradores fazem, por exemplo, parte do sistema de emergência do prédio, vinculado ao projeto de controle e combate a incêndio, suas salas devem ser compartimentadas. Ou seja, o ambiente precisa estar isolado dos demais espaços, de maneira que a fumaça não se propague entre um e outro. Em uma situação de incêndio na garagem, não se pode utilizar o seu ar para ventilar a sala de geradores.

Por essa e outras razões, existem projetos de ventilação da sala de geradores, visando a uma adequação e promovendo a captação de ar fresco do lado de fora do prédio. É de suma importância a correta determinação da vazão de ventilação, respeitando-se as características técnicas dos equipamentos.

Estas vazões são grandes em relação ao volume da sala dos geradores, o que torna o trabalho de adequação dos dutos um desafio, tornando-se, muitas vezes, necessária a utilização de ventiladores e exaustores auxiliares para promover a circulação de ar. Vazões inadequadas, menores que o necessário, irão danificar os geradores, podendo provocar superaquecimento e interrupção do seu funcionamento.

Matéria complementar da edição – 210 – mar/2016 da Revista Direcional Condomínios

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