Uma das primeiras obras que o síndico orgânico Rodrigo Martins promoveu no Condomínio Edifício Iraúna assim que assumiu a gestão, em 2015, foi a recuperação estrutural da fachada, já dispondo de um laudo de inspeção predial que orientou a contratação e execução dos serviços. Hoje, exercendo seu quarto mandato consecutivo, está recebendo a conclusão de mais uma intervenção de manutenção na fachada, praticamente dentro do intervalo previsto pela legislação do município de São Paulo.
Fachada lateral de uma das torres do Condomínio Iraúna, após am anutenção. À esq., o síndico Rodrigo Martins e a arquiteta Renata Rodrigues
Fachada frontal do Ed. Iraúna
Localizado no bairro de Santa Cecília, região Central de São Paulo, o Edifício Iraúna foi projetado pelo arquiteto João Kon e construído no final dos anos 60, com formato em “L”, composto de dois blocos interligados, um de dez andares, outro de dezenove. A superfície é revestida integralmente por pastilhas nas cores branca, rosa e cinza. Com 58 unidades, o prédio exibe uma estrutura física volumosa e tem passado desde 2015 por obras de manutenção e modernização periódicas em seus sistemas (bombas, elétrica, hidráulica, pinturas, pisos, revestimentos, segurança etc.). “Diferente daquele ano, quando houve o tratamento da fachada, fizemos agora também uma manutenção em esquadrias de unidades (calafetação e pintura)”, afirma o síndico. Os serviços começaram em janeiro deste ano e foram concluídos em junho, depois de terem sido aprovados em assembleia de condôminos no final de 2020. Rodrigo aproveitou para obter aval dos proprietários para instalar guarda-corpos no topo dos volumes das caixas d’águas dos dois blocos e nas escadas de acesso a estes locais, bem como contratar uma vistoria estrutural das varandas em balanço, presentes em 20 unidades.
Nos serviços deste ano, a fachada passou por hidrojateamento, teste de percussão, tratamento de trincas e ferragens, reposição de pastilhas, aplicação de rejunte, calafetação de esquadrias com PU, além de pinturas nas esquadrias originais das unidades, dos gradis do térreo e prumadas de gás. A obra foi acompanhada pelos engenheiros da empresa contratada, além da assessoria técnica de fiscalização da arquiteta Renata Ribeiro Rodrigues, consultora de obras do condomínio.
De acordo com o síndico, a manutenção periódica de fachada representa, na verdade, uma medida preventiva, pois os reparos evitam a eclosão de pontos de infiltrações que venham a degradar os revestimentos e ferragens ao longo do tempo.
Matéria publicada na edição – 269 – julho/2021 da Revista Direcional Condomínios
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