Neste mês de agosto, a síndica orgânica e designer de interiores, Mari Ester Golin, completa dez anos de gestão do Edifício Marina, prédio de 72 apartamentos localizado na Vila Mariana, zona Sul de São Paulo, próximo a uma estação de Metrô. No balanço da década, apresentará uma sequência de obras empreendidas para a modernização da edificação construída em 1984: Fachada do corpo da edificação, paisagismo, luminotécnica, salão de festas, hall social e playground. A mais recente delas ocorreu neste ano na antiga casa do zelador, “transformada em imóvel para locação com renda revertida para a conta ordinária do condomínio”.
Na imagem à dir., o novo hall social do Edifício Marina, finalizado em 2019; à esq., casa do zelador transformada em estúdio para locação, projeto executado em 2021
“Atualmente os condomínios querem mais que uma zeladoria tradicional, há muita demanda por manutenção, assim, eles estão reciclando os zeladores e contratando técnicos manutencistas. Nesse movimento, a casa do zelador se tornou um espaço ocioso e pode gerar renda para atender aos custos de manutenção dos prédios”, sugere Mari. Para concretizar a proposta no Edifício Marina, a síndica precisou realizar três assembleias de condôminos, de forma a obter a aprovação necessária para a alteração de uso do espaço. Já os custos, de R$ 114 mil, foram bancados pelo dinheiro proveniente do leilão de um imóvel inadimplente.
Segundo Mari, que pretende deixar a sindicatura neste mês, em função de projetos profissionais, o condomínio deve se preparar agora para a revitalização do piso do hall térreo de serviço (com polimento) e dos halls dos 18 pavimentos. A ideia é dar sequência à modernização, principalmente porque o Edifício Marina terá em breve um novo vizinho, um empreendimento misto (de apartamentos e lojas), “com conceito de serviços”.
Atuante no segmento condominial, Mari observa que a modernização ganhou corpo nos últimos dez anos e que a maior parte das solicitações hoje são para a “modernização de hall social, salão de festas, brinquedoteca e, na pandemia, da fachada da frente dos prédios, com mudanças nas guaritas para recepção de entregadores e o armazenamento das encomendas”. “A reformulação das guaritas e dos acessos às edificações está aquecendo o mercado, motivada ainda pelo fator de segurança”, completa a síndica.
Matéria publicada na edição – 270 – agosto/2021 da Revista Direcional Condomínios
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