Ganhos ambientais da coleta seletiva no condomínio

A quantidade de resíduos recicláveis coletados em um condomínio localizado em Pinheiros, zona Oeste de São Paulo, triplicou no mês de abril passado em relação a dezembro de 2019.

síndico profissional Carlos Abreu

De acordo com o síndico profissional Carlos Abreu (foto), a quarentena trouxe um aumento substancial de chegada de encomendas no residencial de 50 unidades. Em um único dia de abril, foram 850. A média é de 400 por dia, afirma o gestor, que tem mobilizado quatro funcionários para cuidarem da recepção e entrega deste volume. Um deles foi contratado neste período, para reforçar a equipe.

Com um programa de coleta seletiva, que inclui o pagamento mensal de R$ 700,00 a uma empresa de catadores cooperados para a retirada dos recicláveis três vezes na semana, o síndico acompanha mensalmente o impacto da triagem. Por exemplo, se em dezembro de 2019 a quantidade de plásticos, vidros, papéis e papelão, além de objetos de metal e alumínio, totalizaram 432 quilos recolhidos pelo parceiro, em abril de 2020 o volume subiu a 1.334 quilos. Essa quantidade foi suficiente para evitar o corte de dez árvores e poupar 930 kg de sílica (matéria-prima do vidro), 265 kg de bauxita (alumínio), 75,24 kg de minério de ferro e 64,8 kg de petróleo, conforme relatório emitido pelo parceiro. “É indispensável organizarmos a coleta seletiva em um condomínio. Isso traz benefícios para o morador (com um ambiente mais limpo), para o gestor (em termos de eficiência e garantia da destinação) e a sociedade.”

Matéria publicada na edição – 257 – junho/2020 da Revista Direcional Condomínios

Não reproduza o conteúdo sem autorização do Grupo Direcional. Este site está protegido pela Lei de Direitos Autorais. (Lei 9610 de 19/02/1998), sua reprodução total ou parcial é proibida nos termos da Lei.

Autor

  • Diego

    Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industry's standard dummy text ever since the 1500s, when an unknown printer took a galley of type and scrambled it to make a type specimen book. It has survived not only five centuries, but also the leap into electronic typesetting, remaining essentially unchanged. It was popularised in the 1960s with the release of Letraset sheets containing Lorem Ipsum passages, and more recently with desktop publishing