Moradores resgatam, tratam e encaminham gatos para adoção
A imagem traz o quarteto de mulheres do Condomínio Quatro Estações Alto da Lapa, na zona Oeste de São Paulo, que está na linha de frente de ampla mobilização local que ajudou a resgatar cerca de 30 gatos comunitários (sem donos).
Eles ficavam abrigados principalmente junto às pilastras dos subsolos e o número aumentou durante a quarentena da Covid-19. Faltou na imagem a pioneira da iniciativa, a moradora Tereza Penha, recentemente falecida, vítima de câncer. À esq. da foto, a partir da ponta, as moradoras Ana Clara Cortez e Vivian Giusa Longo; à dir., a síndica Marília de Oliveira e a filha Ana Carolina Pugliesi Sanches. Ana Clara comprou uma gatoeira para ajudar o condomínio a capturar os animais que são, então, identificados, castrados, cuidados e destinados à adoção.
De acordo com a síndica, os gatos vieram do terreno vizinho, depois da desativação de uma cooperativa de reciclagem de lixo. Foi quando a moradora Tereza começou a alimentá-los, disponibilizando água e ração em alguns pontos das áreas comuns. Nem todos os condôminos gostaram da ideia, o conflito se instalou, um gato apareceu morto e Vivian resolveu se envolver com a história. Passou a ajudar Tereza e a trabalhar a ideia de capturá-los e tratá-los.
No dia da visita da reportagem, havia apenas dois gatos comunitários, um deles já castrado (na castração, eles recebem uma marquinha na orelha). “A mobilização é coletiva, envolve moradores e funcionários, até obra paramos porque encontramos uma gata que havia dado cria e pedimos ao engenheiro responsável que nos ajudasse a resgatá-los antes de prosseguirem com os serviços”, descreve Marília. Segundo ela, quando ficam soltos, os gatos se tornam vulneráveis aos maus-tratos, daí toda a mobilização.
Matéria publicada na edição – 272 – out/2021 da Revista Direcional Condomínios
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