Jardins verticais podem valorizar ambientes do condomínio?

Muitos síndicos têm buscado criar espaços dotados de jardins verticais, especialmente em salão de festas e em áreas externas tipo ‘jardins de inverno’, proporcionando bem-estar e leveza aos ambientes. A paisagista Tomiko Hatada de Brito mostra abaixo como viabilizar o projeto.

1. QUAL O BENEFÍCIO PRINCIPAL DO JARDIM SUSPENSO?

Uma das principais vantagens do jardim vertical está na economia de espaço. Eles podem variar desde o formato de um quadro vivo ou muros, a grandes extensões em paredões laterais nos edifícios. Exemplos disso existem em prédios ao longo do Minhocão, via elevada localizada na área central de São Paulo. Mas esses jardins proporcionam também enriquecimento visual e sensação de frescor nos ambientes (com a umidade gerada pelas plantas).

2. O PROJETO CABE A QUALQUER TIPO DE PAREDE?

O ideal para jardins verticais é o uso de paredes e muros de alvenaria com o uso de blocos ecológicos e sistema de irrigação. Porém, eles podem ser montados também simplesmente se pregando vários vasos na parede, mas apoiados em treliças de ferro ou madeira. Já com o uso de cachepôs ele se torna viável também em outros locais. Hoje existem produtos plásticos que podem ser encaixados, formando-se painéis do tamanho desejado.

3. QUAIS AS ESPÉCIES MAIS INDICADAS E OS CUIDADOS A SEREM TOMADOS?

As espécies mais indicadas para áreas externas com incidência de sol são: ripsális, aspargos, bromélias, russélia (flor de coral) e azulzinha, entre outros. Para áreas internas ou sombreadas temos samambaias, peperômias, heras, císsus, orquídeas, flor-batom, columeias etc. Ao se pensar em um projeto de jardim vertical, deve ser levado em conta justamente o local, com a incidência de sol ou sombra, de maneira a definir as espécies adequadas e a necessidade de rega.

TOMIKO HATADA DE BRITO

Formada em paisagismo pelo Senac de São Paulo e em Holambra, Tomiko atua em condomínios e, até recentemente, fez a manutenção dos jardins da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Mais informações: tomikobrito@yahoo.com.br

Matéria publicada na edição – 216 – set/16 da Revista Direcional Condomínios

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