Um prédio é uma coisa ‘viva’, que foi projetado e construído para ser utilizado por muito tempo, com conforto e segurança para todos.
A única coisa que ele – o prédio – precisa, é de atenção e certos cuidados que são necessários para se manter suas qualidades originais, sem perdas financeiras fora do esperado. É a sempre falada “manutenção”, termo genérico que usamos quando falamos da pintura da fachada, do motor dos elevadores, passando pelas plantas do jardim, infiltrações na garagem, vazamentos na piscina, fios, tomadas e lâmpadas, chegando ao piso encerado e brilhante do hall de entrada.
Lembraremos dos desgastes invisíveis, que pedem atenção rotineira que evita grandes transtornos, obras caras ou até acidentes graves no futuro.
Comentaremos também das responsabilidades legais dos síndicos perante o condomínio, em relação a decisões inadequadas, subavaliadas ou ignoradas.
Trataremos nesta coluna dos aspectos executivos de todos os itens que pedem manutenção no condomínio. Da criação de rotinas de procedimentos de baixo custo e fácil implantação e que irão facilitar e baratear as tarefas maiores que serão esporádicas.
Será lembrada a importância dos orçamentos bem elaborados, da total clareza e entendimento das propostas recebidas, que sempre significam ausência de problemas e mal-entendidos na execução e na entrega dos trabalhos e seus pagamentos. Às vezes o orçamento mais barato pode esconder detalhes de execução que no final o deixará o mais caro.
No próximo mês detalharemos o assunto “Trincas em edifícios”.
São Paulo, 22 de maio de 2013