Modernização tecnológica de elevadores traz segurança, economia e conforto

Hall do elevador

Os habitantes do Edifício Plaza Athenee, no Bosque da Saúde, zona sul, já podem usufruir de todos os elevadores que atendem a torre de 16 andares. A última etapa da obra de modernização dos equipamentos acaba de ser concluída, como relata o síndico profissional Ronaldo Augusto, que administra o condomínio desde janeiro de 2023. Quando ele assumiu a gestão da construção de 33 anos, apenas o elevador de serviço havia sido modernizado. Os sociais, um deles destinado às unidades com finais 1 e 2; outro, para unidades com finais 3 e 4, haviam estacionado no tempo. “Os elevadores eram bem antigos, e os problemas começaram a ficar recorrentes”, comenta.

“A manutenção do elevador realizada com uma empresa idônea
corrige problemas, previne acidentes e garante a segurança
dos usuários. Empresas com longa permanência no mercado
possuem conhecimento em diferentes tipos de elevadores,
sistemas e tecnologias.”

(Rogerio Meneguello, diretor, Primac Elevadores)

O síndico conta que havia na ocasião uma empresa que fazia manutenção dos equipamentos, porém o contrato não englobava peças. Essas, por serem de difícil reposição, raras no mercado, possuíam um valor mais elevado. “Em um mês chegamos a gastar 20 mil reais de peças, um absurdo!”, fala Ronaldo, e acrescenta: “Isso sem mencionar o prejuízo no cotidiano dos usuários com o elevador social parado. O de serviço continuava funcionando plenamente, porém, por ser usado por tutores com seus pets, aqueles moradores com fobia de cachorro evitavam embarcar junto, tinham que gastar mais tempo em seu deslocamento, preferindo aguardar o retorno do equipamento ao andar”.

Síndico Ronaldo Augusto

Síndico Ronaldo Augusto esteve à frente de obra de modernização tecnológica de dois elevadores em residencial na zona sul

Ronaldo conta que a solução mais efetiva contra as constantes falhas foi propor ao condomínio que se modernizasse tecnologicamente os dois elevadores sociais. Para não haver dúvidas da necessidade dessa obra, ele apresentou um comparativo entre valores gastos com peças de reposição e o custo-benefício de uma modernização. “A aceitação na assembleia foi muito boa, tanto que conseguimos aprovar também a contratação de uma consultoria técnica para conferir se o serviço seria entregue conforme acordado, com 100 % dos itens contratados. Inclusive, essa aprovação aconteceu a partir de uma pergunta de um condômino. Um dos segredos em assembleia é esperar que o condômino manifeste sua dúvida, e aí sim, nós, síndicos, indicamos soluções. Nesse caso, recomendei a contratação de uma empresa de vistoria e laudos técnicos que atende faz alguns anos outro condomínio da minha carteira, um edifício comercial de 28 andares, com quatro elevadores, no centro”, diz.

“Empresas que oferecem preços muito baixos podem estar cortando custos em áreas como treinamento de funcionários, possuir infraestrutura precária ou não seguir padrões adequados de manutenção que assegurem a qualidade e segurança com as regulamentações.”

(Rogerio Meneguello, diretor, Primac Elevadores)

Síndico Mateus Abrantes

O síndico Mateus Abrantes: “Condôminos querem um elevador”

Predinhos sem elevador

O síndico profissional Mateus Abrantes reside no edifício Guairá, na Pompéia, zona oeste, e desde 2017 ocupa o posto de gestor do local. O condomínio de pequeno porte, erguido nos anos 1960, irá passar por um retrofit completo, iniciativa que ganhou corpo com a renda obtida com o aluguel do topo do prédio para instalação de uma antena de telefonia. O edifício tem 16 unidades e não possui elevador. “Os condôminos querem um elevador e estamos estudando como melhor viabilizar o pedido, o qual tem tudo para dar certo porque hoje existem elevadores sem casa de máquina, por exemplo”, comenta Mateus.

” Por segurança, a manutenção deve ser realizada como forma de prevenção, programada, independentemente da
frequência de uso. Essa medida é essencial pois evitará que
imprevistos ocorram.”

(Leandro Ferreira, diretor comercial, Grupo OrionLift
Elevadores)

Ausência de elevador dificulta a mobilidade, porém, para instalar o equipamento é preciso que haja condições de fazê-lo com segurança; análise por empresa idônea, registrada no CREA e sob a responsabilidade técnica de engenheiro mecânico é crucial 

Beethowen Pires Nepomuceno, diretor regional da ABEEL (Associação Brasileira das Empresas de Elevadores) diz que diante de demandas parecidas, o caminho mais seguro é solicitar a visita de uma empresa para analisar o local, “mas é importante que seja uma empresa idônea, registrada no CREA e sob a responsabilidade técnica de um engenheiro mecânico”, ressalta.

Elevadores de tração modernos, explica o diretor, não necessitam de casas de máquinas e os elevadores hidráulicos permitem que a casa de máquinas fique um pouco afastada do elevador, favorecendo a adaptação em prédios sem espaço pensado para esse fim, entretanto é preciso dizer não para empresas que prometem uma “solução boa”, mas não atendem às normas.

“O Brasil tem tido uma quantidade enorme de acidentes por conta da instalação de equipamentos que não atendem às normas técnicas em vigor”, aponta. “Para isso é fundamental contar com a presença de uma empresa que tenha boa reputação na região do edifício. O site da ABEEL possui uma lista de associados, pode ser uma boa referência inicial”, indica.

” O elevador é o meio de transporte mais seguro do mundo, atente-se na escolha da empresa conservadora, visite as
instalações e conheça o corpo técnico. Essas premissas são
fundamentais para segurança e bem-estar dos condôminos.”

(Leandro Ferreira, diretor comercial, Grupo OrionLift
Elevadores)

Matéria publicada na edição 303  ago/24 da Revista Direcional Condomínios

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