Conforto fora de casa
Eles estão na varanda, na piscina, na churrasqueira, no jardim. Em diversas cores e materiais, os móveis de áreas externas fazem toda a diferença quando se quer proporcionar um ambiente agradável para o lazer de condôminos e visitantes. Para isso, o arquiteto e paisagista Benedito Abbud ressalta que deve-se unir estética e funcionalidade. Ele aponta que hoje cresce cada vez mais o número de condomínios com os chamados “lounges”, ambientes de estar em área externa: “São colocados bancos, poltronas, almofadas, mesas centrais para apoiar os pés, mesas laterais e os ombrelones, que são espécies de guarda-sóis redondos ou quadrados e em várias cores.” E completa: “É um ambiente para conversar, descansar, descontrair. Há alguns anos, os móveis ficavam todos separados no ambiente. Hoje, os prédios se preocupam com a disposição dessas peças no espaço.”
Os móveis para exteriores podem ser encontrados em diversos tipos de materiais: fibra sintética, madeira teca, alumínio, ferro, plástico e até mesmo concreto. “A vantagem do alumínio e do plástico é que eles não oxidam”, comenta Abbud, acrescentando que a tendência, hoje, é o uso de cores naturais, que lembram terra, madeira e pedra. Uma das grandes preocupações na hora da compra é a resistência desses objetos aos efeitos do sol e chuva. A madeira teca é um material próprio para essas situações, segundo Franklin Carneiro, proprietário de uma loja de móveis. “É uma madeira nativa da Indonésia que resiste muito bem à água”, diz ele. Carneiro ainda conta que outro móvel muito procurado é o de alumínio com tela. “Esse móvel combina com qualquer ambiente e pode ser encontrado em muitas cores. Também é fácil de cuidar, não enferruja e não precisa ser pintado periodicamente”, esclarece.
Já a arquiteta Cynthia Pimentel destaca que muitas construtoras equipam a área externa antes de entregar o prédio. “A maior parte dos novos condomínios recebe esses ambientes montados. Nos antigos edifícios, o síndico e os moradores discutem se é necessário trocar os móveis”, ressalta. Para ela, a escolha desses objetos depende do padrão do prédio. “É preciso analisar se a compra está dentro do orçamento dos moradores. Existem opções requintadas ou mais simples. As cadeiras de plástico, por exemplo, têm um custo baixo. Além disso, não adianta colocar um móvel que não combine com todo o ambiente”, complementa Cynthia.
Os móveis para áreas externas têm boa durabilidade – geralmente, mais de cinco anos. No entanto, são necessários alguns cuidados. Para uma maior conservação da madeira teca, recomenda-se passar o óleo teca, a cada cinco meses. Para limpeza dos móveis, Carneiro orienta: “Deve-se lavar com sabão neutro para tirar a poluição.” Já o paisagista Benedito Abbud aconselha verificar as instruções de cada fabricante para fazer manutenção e limpeza corretamente. “Também é interessante adquirir um móvel de boa qualidade para durar mais tempo”, finaliza Abbud.
Matéria publicada na edição 129 out/08 da Revista Direcional Condomínios
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