Data é celebrada em 3 de dezembro; o condomínio pode aderir às melhorias de acessibilidade
No Brasil 24% da população tem algum tipo de deficiência. Apesar do elevado número, pouco se planeja no ambiente para garantir conforto e segurança de quem tem limitações nos movimentos. Alguns dos itens são muito corriqueiros e a maioria das pessoas nem percebe. Conheça quais são.
– Nivelamento dos degraus. Uma escada deve ter uma subida suave, com degraus entre 16 e 18 centímetros. Desta forma, os mais idosos ou com problemas de locomoção terão a chance de deslocamento sem maiores dificuldades. Para cadeirantes, claro, o ideal são os elevadores. Além do nivelamento dos degraus, o ajuste dos pisos é muito importante. Uma diferença mínima, quase nem percebida aos olhos de quem não tem nenhuma deficiência pode virar um abismo para quem a possui.
– Calçadas bem conservadas. Grama, mato, buracos (por menor que sejam) resultam em graves obstáculos para quem utiliza muletas ou cadeiras de roda. Idosos também encaram com maior risco estes locais. Além do direito de ir e vir, contribuir com esta possibilidade é um gesto nobre. Ah, as rampas devem estar por toda parte também.
– Acessibilidade vai além das rampas nas calçadas. Você sabia que um banheiro com barras de apoio fixadas nas proximidades do vaso sanitário e no chuveiro são itens indispensáveis e que somente quem necessita percebe a diferença? De acordo com o Leandro Censi, da Censi Sistemas Hidrossanitários, as barras funcionam como suporte, colaboram na mobilidade e asseguram que as ações diárias consideradas simples para quem não tem qualquer tipo de dificuldade, sejam feitas de maneira mais assertiva. Existem opções que ocupam menos espaço e são articuláveis que se ajustam mais facilmente e dão mais autonomia às pessoas. Mecanismos que tornam o acionamento de descargas sanitárias mais suaves e que não exigem muita força também ajudam nas atividades do dia a dia. “Há no mercado a opção de mecanismo de saída para caixas acopladas com acionador saliente e que é 90% mais leve que os convencionais”, esclarece Censi.
– Piso escorregadio. Aquele piso branco bonito pode esconder um grave problema. Sem superfície porosa, tende a ser um complicador da vida de quem tem problemas de locomoção. Nem sempre os pneus da cadeira de roda têm aderência e o mesmo ocorre com o apoio das muletas. Sem estes acessórios, os idosos e crianças tornam-se vítimas também.
– Acesso automático a prédios públicos. Muito comum em grandes cidades do Exterior, o acesso automatizado a prédios como estações de metrô, prefeituras e até banheiros públicos ainda não é uma realidade tão evidente no Brasil. Um botão na altura do cadeirante que faz abrir e fechar portas ou aciona elevadores é mais uma alternativa facilitadora da vida de quem vive esta outra realidade.
Mais informações: www.censi.com.br