Iniciaremos o mês de março trabalhando pela aprovação do Regulamento Interno do Condomínio Plaza Athenee, através da convocação de uma assembleia de condôminos. Como vocês sabem, o Plaza é um condomínio novo, recém-implantado, onde resido agora e me tornei sua primeira síndica.
Quando as construtoras entregam um empreendimento, já disponibilizam um modelo de Convenção e de Regulamento Interno. Elas costumam entregar uma cópia da minuta do Regulamento Interno para cada condômino, onde constam as regras de uso dos espaços e equipamentos. A ideia é que as pessoas conheçam logo de início seus direitos e deveres, a fim de manter a ordem no condomínio e a boa convivência em comunidade. E sabemos que essa é uma tarefa trabalhosa, construída no dia a dia, contando-se com o auxílio inevitável de muitas doses de compreensão e respeito entre todos.
Mas, retornando ao tema do Regulamento, as construtoras solicitam, via comunicado de entrega da proposta original, sugestões de alterações no documento. Essas deverão ser repassadas à síndica/síndico ou à administradora, respeitando-se uma data limite. Se não houver manifestações, os gestores consideram que todos estão de acordo com o conteúdo do Regulamento Interno proposto.
É claro, porém, que alguns ajustes acabam se tornando indispensáveis. Fundamental, por exemplo, é que o documento contemple todos os horários de acesso e trabalho dos prestadores de serviços nas unidades, assim como de uso das áreas comuns. Também é importante estipular as taxas relativas à reserva do salão de festas, do espaço gourmet e da churrasqueira. São adequações necessárias, mas que devem tomar grande cuidado para que não descaracterizem o uso e o perfil ao qual se destina o condomínio, já que o Regulamento Interno deve expressar todo o conceito associado ao empreendimento. E aqui entra a responsabilidade também dos condôminos, pois bom senso, boa educação e respeito mútuo ajudam a viabilizar as intenções e regras expressas no papel.
