A frequência dos apagões no abastecimento de energia em São Paulo no começo deste ano levou alguns moradores a buscarem alternativas individuais de suprimento. Mesmo que seus prédios tivessem geradores para itens básicos como elevadores, bombas d’água e iluminação, condôminos providenciaram a compra e instalação de um equipamento próprio em sua unidade. A ideia é poder manter aparelhos e luzes funcionando nas residências sempre que houver corte na rede pública. Mas para o engenheiro eletricista Edson Martinho, esta não é uma solução tão simples, já que pode afetar a segurança do sistema como um todo.
1. As instalações elétricas das unidades comportam geradores portáteis?
Em geral a presença de um gerador doméstico não demanda a alteração da instalação elétrica dos apartamentos, pois se trata apenas da substituição de uma fonte de energia pela outra: em lugar do abastecimento oriundo da distribuidora responsável pelo serviço público, o morador passa a ser provido pelo gerador. Entretanto, a segurança poderá ficar comprometida caso a instalação não seja precedida de um projeto elétrico com as devidas proteções (Saiba mais em http://bit.ly/1dPZgCd).
2. O que o síndico deve exigir do condômino para a segurança da unidade e da edificação?
Em toda e qualquer alteração que envolva instalação elétrica, o síndico pode solicitar a cópia de um projeto desenvolvido por um engenheiro eletricista.
3. Quais riscos de uma instalação amadora?
Ela poderá acarretar choques elétricos nos pontos em que não houver proteção, além de curtos-circuitos. O morador tem que providenciar a implantação de um sistema de proteção adequado.
Matéria publicada na edição – 199 de mar/2015 da Revista Direcional Condomínios
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