Os desafios de um síndico profissional ao assumir novo empreendimento

Assumir a sindicância em um novo empreendimento é algo desafiador, de muito trabalho, pois exige foco e conciliação de sistemas e de gestão.

Ser síndico profissional é tarefa complexa e fascinante ao mesmo tempo, pois esse gestor, a cada novo cliente, chega a uma nova comunidade com seus hábitos, costumes, desejos e anseios. Por isso, há necessidade de entender, ouvir, estudar, encontrar problemas, vícios e apresentar soluções e conciliações constantemente.

Por exemplo, um dos principais anseios dos condôminos é a diminuição do valor da cota condominial ordinária, assim reside ao novo síndico demonstrar eficiência na elaboração de um projeto sólido. Outro exemplo está no fato de que as áreas comuns dos condomínios são utilizadas, em geral, como a extensão da casa do morador. Desta forma, às vezes este reproduz hábitos ou costumes do dia a dia nesses ambientes nem sempre dentro do que realmente é preciso para haver harmonia, segurança, respeito, convivência e, ainda, estar de acordo com as leis que regem o bem-estar de todos, condôminos e colaboradores. E tudo isto acaba criando riscos e erros desnecessários de gestão, comportamentos, achismos, o que causa principalmente a insegurança de todos e, às vezes, desperdícios.

Muitas vezes a falta de uma simples manutenção e regras tornam situações insustentáveis.

Por isso, ao se optar por um síndico profissional, é ideal que os condomínios pensem nisso, pois o trabalho deste gestor é o de gerir “a empresa condomínio”. E tenham certeza: no seu cotidiano, o condomínio sim é uma empresa e precisa ser gerido como tal, pois seus processos diários precisam ser supervisionados, orientados, traçados em planos diretores, cobrados através de planilhas. Ou seja, o papel do síndico profissional é esse, ser isento e ao mesmo tempo conciliador.

Mas que fique muito claro que tudo isso só é possível se o profissional for transparente e tiver o apoio incondicional dos membros do conselho, subsíndico etc. e, principalmente, uma parceria real e total com a administradora. Esta, por sua vez, também precisa ser eficiente e transparente, pois é nela que o síndico obtém o apoio, os dados, e o caminho para filtrar as ações necessárias a serem introduzidas caso a caso.

O retorno de tudo isso é que, em espaço às vezes curtos de tempo, torna-se possível ver tudo se encaixando, muitas vezes até melhorias simples gerando conforto, encontrando aquele “Q” a mais que precisava vir de um olhar de fora. Melhorias que criam a harmonia que faltava para o crescimento de todos os personagens envolvidos com este processo, viabilizando a conquista dos objetivos e desejos de todos.

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