A tecnologia e o avanço dos materiais têm dado aos condomínios a possibilidade de inovarem na hora de contratar coberturas para suas áreas comuns.
Síndica Rosa Arneiro Fostinone: Projeto diferenciado criou uma área aprazível de circulação, integrada ao jardim
O caso emblemático é dado pelo Condomínio Edifícios Alfa e Centauro, na região do metrô Vila Madalena, zona Oeste de São Paulo. Visando acompanhar um entorno valorizado por novos empreendimentos residenciais, o condomínio aposta há algum tempo na renovação de seus espaços, a exemplo da modernização já realizada nos halls sociais, salão de festas, jardins, portaria etc.
Faltava a cobertura entre os portões de acesso e os halls, um desejo antigo dos moradores de suas 96 unidades. Mas a gestação e execução da obra demandaram um decurso de pelo menos dois anos, período em que a síndica Rosa Arneiro Fostinone buscou opções no mercado e formas de viabilizar um projeto diferenciado. Sua maior exigência era assegurar a harmonização do novo equipamento com a fachada do prédio construído em 1975.
Concebida pelo arquiteto Flávio Cunha, a proposta foi aprovada em assembleia de condôminos no final de 2017, contratada no início de 2018 e entregue em maio do mesmo ano. “Como é uma estrutura grande, não pudemos utilizar alumínio na sustentação”, afirma Rosa. Para a execução da obra, foram empregados materiais de primeira linha, como 40 m2 de vidro laminado de 8mm, que se encaixam sob pressão, além de vigas, perfis e calhas de aço galvanizado, na cor do gradil do prédio. “Escolhemos o vidro por ser um produto mais fino e translúcido”, diz. O desenho do projeto possibilita integrar a estrutura ao jardim e procura não interferir no campo de visão dos moradores do primeiro andar.
Tipos de cobertura & manutenção
Isso demonstra que a preocupação dos condomínios recai, atualmente, não apenas em garantir o aspecto utilitário (de proteção contra a chuva e vento) das coberturas, mas em conferir um ar de renovação às edificações. Elas estão disponíveis no mercado em vidro ou policarbonato e podem ser sustentadas por uma estrutura metálica leve (em alumínio ou aço galvanizado). Em geral, os instaladores dão garantia para o policarbonato – este é mais resistente que o vidro, no entanto, pode riscar com mais facilidade de não houver manutenção adequada.
O policarbonato apresenta ainda um leque mais amplo de possibilidades, pois ele comporta coberturas planas, em túnel, em duas águas, retrátil e não retrátil. O material possui ainda diversas variações, como o liso e alveolar – este é indicado para a proteção contra a luz solar. Há versões também com propriedade termoacústica (da mesma forma como o vidro).
Sua manutenção e limpeza demandam o uso de água abundante, esponja macia (para não riscar a superfície) e detergente neutro (produtos abrasivos danificam o material). Mas antes que se iniciem os procedimentos sobre a peça, é preciso retirar o excesso de sujidades com a água; na sequência, o detergente diluído em um balde deverá ser jogado sobre o local, para somente então se fazer o movimento de limpeza com a esponja. Finalizada essa parte, recomenda-se passar um rodo para retirar os excessos e, depois, vem o enxágue com água e secagem natural. A limpeza dos vidros, por sua vez, deverá ser feita com detergente neutro diluído em água.
Imagem geral e detalhe da nova cobertura do Condomínio Edifícios Alfa e Centauro
Matéria publicada na edição – 241 – janeiro/2019 da Revista Direcional Condomínios
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