Levantamento divulgado no último dia 22 de agosto pelo Portal G1 em São Paulo, realizado pelos jornalistas Tahiane Stochero e Glauco Araújo, indica aumento de 143% nos registros feitos pelos paulistanos por perturbação do trabalho e do sossego entre os meses de março e julho de 2020, junto às delegacias de polícia da Capital e pela internet.
De acordo com o texto publicado pelo portal, foram realizados 1.072 termos nos cinco meses deste ano, contra 441 no mesmo período em 2019, e 422 em 2018. A maior parte traz queixas contra os vizinhos. Os dados foram obtidos através da Lei de Acesso à Informação. Somente no mês de julho de 2020, houve 296 registros de perturbação do sossego contra vizinhos, número três vezes maior que nos dois anos anteriores.
Outro levantamento, colhido junto à Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), revela um crescimento de 200% no número de notificações extrajudiciais encaminhadas pelos moradores de prédios na cidade.
Os principais conflitos estão relacionados ao barulho de crianças e atividades físicas, música alta, realização de obras nas unidades, discussões sobre a liberação de áreas comuns, notadamente academias, e pessoas sem máscaras circulando pelo prédio.