Técnico de natação do clube Hebraica em São Paulo e empresário da área de assessoria em esportes, saúde e lazer, Adriano Klingelbt pontua, a seguir, em entrevista à revista Direcional Condomínios, o alcance do trabalho realizado pelas consultorias junto aos condomínios. Adriano é pós-graduado em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo e já atuou como responsável técnico de diversos projetos sociais e esportivos.
Novos usos para as áreas comuns
O papel de uma consultoria esportiva em um condomínio residencial tem por finalidade aperfeiçoar o uso dos espaços coletivos para que não ocorra nenhum tipo de dano ao patrimônio. Mas também seu objetivo é proporcionar qualidade de vida e bem-estar aos condôminos, por meio da prática esportiva, além da integração e socialização.
A elaboração da grade de atividades depende da flexibilidade, necessidade e estrutura do espaço, sendo sempre definida junto com o condomínio. É importante que os profissionais da consultoria sejam treinados e possuam registro junto ao Conselho Regional de Educação Física (CREF4), bem como na Carteira de Trabalho, respeitando-se as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Já o uso de material de apoio para as atividades dependerá de como será executado o trabalho.
Quem contrata: o condomínio ou um grupo de condôminos?
O contrato é feito por meio do síndico responsável pelo local. Ele mesmo submete a proposta para uma administradora (quando houver) ou, então, para o conselho ou comissão gestora do condomínio.
Perfil das atividades
Em sua maioria, elas são esportivas, porém, quando solicitadas, elaboram-se atividades culturais.
Organização por faixa etária
Existem desde atividades divididas idades, desde os bebês até a terceira idade, por exemplo, até aquelas que possam integrar toda a família – Halloween, Dia das Crianças, Páscoa, Chegada do Papai Noel, Festa do Havaí e Grupo de Corrida e Caminhada. Conforme a faixa etária dos participantes, em especial as crianças, atividades diferenciadas são organizadas em grupos para evitar qualquer perigo, pois exigem um maior cuidado e atenção do profissional envolvido.
Matéria complementar da edição – 195 de out/2014 da Revista Direcional Condomínios