BSB ingressa no segmento de proteção em altura e movimenta setores potenciais da economia
Dos mais de 700 mil acidentes laborais registrados pelo Ministério da Previdência Social, por ano, no Brasil, 40% têm como causa a queda de alturas segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com impacto direto nos âmbitos social, jurídico e previdenciário. A pressa, o improviso, a falta de atenção às sinalizações, assim como a não utilização dos equipamentos de proteção individual ou o uso inadequado destes, estão entre os principais fatores de risco. O País é o quarto colocado mundial em ocorrências fatais, perdendo apenas para a China, Estados Unidos e Rússia.
De acordo com a NR-35 (Norma Regulamentadora nº35), é considerado trabalho em altura toda a atividade executada acima de dois metros de altura do solo, sendo preciso a utilização de EPIs contra quedas. Para o especialista em legislação trabalhista e previdenciária, Luis Augusto de Bruin, as regulamentações avançaram nos últimos anos, mas ainda se faz necessária uma construção conjunta entre fabricantes, empresas, governo, entidades e trabalhadores. “Estudos de mercado apontam que, da população economicamente ativa no Brasil – mais de 100 milhões de pessoas –, apenas 30% (31,5 milhões de trabalhadores) utiliza algum tipo de EPI, enquanto nos países desenvolvidos esse número chega a 70%”.
Após uma série de pesquisas e investimentos em tecnologia, a BSB – uma das maiores empresas da América Latina em produção, importação e comercialização de equipamentos de proteção individual – ingressa nesse segmento e espera contribuir para a cultura da prevenção, com uma linha contra quedas que inclui cintos de segurança, talabartes, trava-quedas, além de acessórios como cinta de ancoragem, assento e mosquetão, atendendo setores potenciais da economia, a exemplo da construção e serviços. Para o diretor da BSB, James Lourenço, a cultura da prevenção ainda é baixa se comparada a outros países, como a Alemanha. Porém, com o mundo globalizado e a cobrança por um movimento de profissionalização em todos os segmentos de mercado, começa haver uma preocupação maior. “Não se pode admitir que o Brasil esteja entre as potências econômicas mundiais sem que o segmento de Saúde e Segurança no Trabalho seja elevado a um nível bastante diferenciado”, diz.
Os gastos com acidentes de trabalho no País giram em torno de R$ 70 bilhões por ano, segundo o Ministério da Saúde. Pesquisas da Animaseg – Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho – demostram que o consumo médio de EPIs no mercado brasileiro mal alcança US$ 20 ao ano por trabalhador, enquanto nos EUA e Japão este valor supera os US$ 45. “O Brasil ainda carece de uma forte cultura prevencionista. 100% dos acidentes podem ser evitados e isso sinaliza a importância de uma mobilização de todos em torno do tema”, afirma a engenheira em Segurança do Trabalho, Keila Cardoso.
Sobre a BSB
A BSB – Brazil Safety Brands – reúne em seus ativos as marcas Bracol, Fujiwara, Worksafe, Ecoboots, Motosafe e Steelflex. Considerada uma das maiores empresas da América Latina em produção, importação e comercialização de Equipamentos de Proteção Individual, atua principalmente no segmento de proteção dos pés, além das mãos e contra quedas. Com capacidade produtiva de 23 milhões de pares por ano, entre calçados de segurança e botas impermeáveis, possui mais de três mil funcionários alocados em suas cinco plantas industriais e é reconhecida nos mercados interno e externo pela qualidade de seus produtos e serviços, voltados à segurança e saúde do trabalhador.
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