Fundamentais para a segurança das edificações, os sensores de presença auxiliam na economia de energia. E as placas de sinalização também são fundamentais para indicar equipamentos de segurança e os ambientes do condomínio.
Em época de cortar gastos, o sensor de presença contribui para economizar energia elétrica. O equipamento eletrônico identifica a presença de pessoas dentro de seu raio de ação e acende a lâmpada do ambiente. Quando não há mais movimento, a lâmpada apaga, depois de um tempo determinado pelo cliente. “Os sensores são instalados no teto, na parede ou ficam embutidos. Podem ser infravermelhos ou ultra-sônicos”, afirma Márcio Babazono, proprietário da Flash Automação, empresa fabricante de sensores, há mais de 10 anos no mercado, e que produz diversos tipos de sensores. Segundo ele, é muito importante o condomínio utilizar o modelo correto de sensor para o ambiente. “É preciso observar qual será o ângulo de ação, as características do local, se é área externa ou interna”, explica. “Os infravermelhos podem ser instalados em todos os tipos de ambientes. Eles captam corpos que emitem calor em movimento em áreas externas e internas. Já os ultra-sônicos são indicados para ambientes fechados, porque detectam movimentos de massas de ar. Esses têm um custo mais alto”, conta Babazono.
Outra empresa tradicional nessa área é a Acesa, há 12 anos no mercado e que trabalha com diversos modelos de sensores de fabricantes nacionais. O gerente técnico da Acesa, Rafael Polastre, considera que o sensor é fundamental para a economia de um prédio, além de significar conforto: “Se um condômino estiver com as mãos ocupadas não precisa acender a luz.” Outra vantagem, de acordo com o gerente, é a segurança: a luz acesa pode indicar a presença de um invasor no ambiente. Ele ainda alerta: “Ambientes sujeitos a correntes de ar não podem receber sensores ultra-sônicos ou infravermelhos sem ajuste de sensibilidade. Já ambientes pequenos não precisam de sensores de amplo alcance”, avalia.
Existem muitos sensores que utilizam as mais modernas tecnologias. A Paq Rovimatic é fabricante que trabalha com 17 tipos de equipamentos diferentes, tanto de áreas externas quanto internas. A novidade é um sensor com tecnologia SMD e que tem ação 150º graus. O diretor Carlos Tempel, explica: “A temporização fica a critério do cliente, ou seja, o síndico pode escolher se a lâmpada vai ficar acesa 30 segundos, um, quatro ou vinte minutos depois de não identificar mais movimento no local”, completando que apenas 10% da iluminação permanece acesa durante todo o tempo e 90% é automática e depende da entrada de alguém no ambiente.
Outra novidade no mercado é a luminária com sensor de presença embutido. A Lumisensor fabrica esse tipo de equipamento. O proprietário Willian Marques afirma que a principal vantagem desse tipo de sensor é que os fios não ficam à mostra. “O fio e o sensor não aparecem, ficam dentro da luminária. Se as instalações antigas estiverem deterioradas, a empresa repara no momento da instalação. É um sensor que pode ser instalado em todos os locais do prédio e dura, em média, dois anos.” Ele acrescenta ainda que o sensor comum, instalado ao lado da lâmpada, consome mais energia. “As lâmpadas simples não foram feitas para trabalhar com um sensor. Além disso, com o sensor dentro da luminária evitam-se furtos do equipamento”, acredita Marques.
Nas garagens, o uso de sensores é muito comum, pois o local precisa estar bem iluminado para evitar acidentes. A Gen-Mar desenvolveu um sistema em que o controlador do sensor, na garagem, fica localizado ao lado da caixa de força. “Essa central é regulada pelo zelador. Pode-se alterar tempo e sensibilidade de todos os sensores do ambiente ao mesmo tempo. O sensor detecta a presença das pessoas, envia o sinal para o controlador e recebe a carga para manter a lâmpada acesa. Economiza, em média, 40%”, ressalta Fernando Soares, proprietário da empresa.
SINALIZAÇÃO
Você já imaginou se nos centros urbanos não existissem placas de sinalização? Provavelmente, o trânsito seria muito mais difícil. Assim como nas ruas e rodovias, as placas são muito importantes nos condomínios. Elas podem indicar ambientes ou equipamentos e locais de segurança. A Suarez Placas, empresa há 36 anos no mercado, fabrica comunicação em placas, letreiros e painéis. O proprietário, José Antônio Mayo, afirma que a sinalização pode ser feita em vários tipos de materiais. “Tanto a comunicação interna quanto a externa podem ser produzidas em acrílico, aço e placas de PVC. Há placas para identificar apartamentos, salão de festas, avisos nos elevadores, identificação de leis”, explica. Já as placas de sinalização de emergência são feitas em PVC com material luminescente de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros. “O PVC tem um custo menor do que outros materiais e é utilizado em diversos ambientes. Mas, as placas de acrílico e aço são mais duráveis”, ressalta Mayo.
A Sinart está no segmento de comunicação visual há sete anos. O diretor comercial, Ivan Roberto da Costa Siqueira, conta que a sinalização de ambientes é importante tanto para a acessibilidade quanto para a segurança dos condôminos. Ele lembra que, nos edifícios antigos, é comum os síndicos trocarem a sinalização ou colocar novas placas. “Já nos novos, a sinalização fica pronta junto com a obra. Mas, se o síndico quiser, fazemos placas personalizadas, sob encomenda e a instalação pode até ser feita pelo zelador”, sustenta.
Matéria publicada na edição 129 out/08 da Revista Direcional Condomínios
Não reproduza o conteúdo sem autorização do Grupo Direcional. Este site está protegido pela Lei de Direitos Autorais. (Lei 9610 de 19/02/1998), sua reprodução total ou parcial é proibida nos termos da Lei.