Síndico prepara ‘guia’ de substituição de lâmpadas diversas por versão LED

O engenheiro eletricista e síndico Carlos Reganati desenvolveu um breve “guia” aos seus colegas gestores, mostrando como usar diferentes versões de lâmpadas LED para substituir halógenas dicroicas, incandescentes, compactas eletrônicas de rosca e fluorescentes tubulares. Carlos Reganati atua à frente do Condomínio Castel de Padova, localizado em Perdizes, São Paulo (SP), aonde vem promovendo gradualmente a substituição das lâmpadas, conforme relata abaixo e também na reportagem da edição de abril da Direcional Condomínios.

Confira a seguir as alternativas de substituição de luminárias pelo sistema LED.

1. No formato dicroico
O uso mais frequente desse formato ocorre em salões de festas, hall social etc. A vantagem da substituição pelo equivalente em LED está na economia de energia e no menor custo de manutenção.

De forma geral, o atrativo da lâmpada com refletor dicroico é refletir menos calor, bem como criar um clima elegante em áreas de convivência, função que o LED cumpre bem. Pois como os especialistas costumam dizer, “iluminação boa é aquela que coloca a sombra no lugar certo”.

Lâmpada halógena com refletor dicroico (comumente chamada “lâmpada dicroica”) 

Lâmpada no mesmo formato da dicroica, porém com “recheio” LED

LED conectada a seu drive

Pelas imagens acima, é possível verificar que tanto a halógena convencional quanto a LED têm o mesmo formato, o que permite que se faça o chamado retrofit, isto é, a substituição das primeiras por equivalentes LED.

Mas assim como a lâmpada dicroica de melhor desempenho exige um transformador, a similar LED possui um “drive”, circuito eletrônico sensível que tem a função de ajustar e equilibrar a tensão da corrente elétrica enviada ao chip de luz. No entanto, é preciso cuidado para que esse drive não sofra superaquecimento por falta de ventilação.

Pela experiência do Condomínio Castel de Padova, as dicroicas de 50 watts foram substituídas por LED de seis watts. Passado mais de um ano, não houve ainda queima das novas lâmpadas. As halógenas dicroicastêm uma vida média de duas mil horas enquanto as LED têm cerca de 30 mil horas. O investimento se pagou em seis meses. Estima-se que tenha havido uma economia de 85% no consumo de energia elétrica dessas áreas.

Hoje já estão disponíveis no mercado LED com quantidade de luz mais próxima às halógenas dicroicas convencionais. Assim, para ambientes residenciais, pode-se dizer que o LED proporciona uma boa equivalência e com a cor da luz das halógenas (branco amarelada).

2. Fluorescentes compactas eletrônicas de rosca (bocal)
As fluorescentes compactas eletrônicas com bocal tipo rosca possuem circuito eletrônico embutido. Como toda fluorescente, elas sofrem redução de sua vida útil se expostas a um continuado “acende e apaga”. Assim, o LED pode ser uma opção interessante, mas é preciso verificar a qualidade do fabricante neste quesito.

Na garagem do Castel de Padova, devido à instalação de sensores, registrou-se a queima acentuada da fluorescente, assim, passamos a substituí-la por LED com rosca, de luminosidade equivalente em quantidade e qualidade. Até agora não se registrou queima. O LED com rosca traz o “drive” embutido no corpo da lâmpada.

Quando se substitui lâmpada eletrônica por LED não se tem redução de consumo de energia, pois ambas possuem a eficiência equivalente. A vantagem reside na durabilidade, já que o LED tem uma vida média de 30 mil horas enquanto as eletrônicas possuem seis mil horas.

Lâmpada eletrônica com bocal de rosca

Lâmpada LED com bocal de rosca

3. Fluorescentes com luminárias dotadas de reatores
Existem lâmpadas LED tubulares de dimensão igual à das convencionais de 15W, 20W, 30W, 40W e 65W. O que normalmente se faz é a retirada do reator da luminária e uma modificação das suas ligações internas, dependendo do fabricante.

Assim como ocorre com as lâmpadas eletrônicas, ao se substituir fluorescentes convencionais por LED tubulares, o ganho estará na vida mais longa do LED (30 a 40 mil horas) em comparação com a fluorescente tubular (seis a oito mil horas).

A lâmpada tubular de LED tem o “drive” embutido na parte superior do tubo.

Tubo LED


Fluorescente convencional

4. Lâmpadas embutidas nas paredes, de refletores e de luminárias de postes ou chão
Como já exposto acima, é possível fazer um retrofit das lâmpadas diversas usadas nesses espaços, substituindo-as por LED. O reaproveitamento ou não das luminárias dependerá se seu formato, de seu design.  

Observa-se ganho direto na diminuição do consumo de energia em comparação com as incandescentes, principalmente nos casos em que as luzes ficam acesas muitas horas por dia. Se a instalação original for de lâmpadas fluorescentes ou eletrônicas, o ganho ficará por conta da maior durabilidade do LED.

Matéria complementar da edição – 200 de abr/2015 da Revista Direcional Condomínios

Autor

  • Diego

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