Uma das preocupações que motivou a advogada Tanila Savoy a assumir a gestão do condomínio onde mora era a ausência do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). O edifício, localizado no bairro de Santa Cecília, área central de São Paulo, foi construído na década de 70 com 74 unidades e, no ano de 2018, lhe faltava o atestado dos bombeiros (estava vencido).
Síndica Tanila Savoy: Regularizar o AVCB foi uma das missões que abraçou quando assumiu o cargo
Tanila pondera que a edificação dispunha de muitos equipamentos de segurança, costumava treinar a brigada de incêndio anualmente e já havia retirado as lixeiras dos halls dos andares para liberar a rota de fuga, mas sem o AVCB. “Fui eleita em 11 de dezembro de 2018 e no dia 20 já estava com o orçamento do perito para dar início ao processo de regularização junto aos bombeiros”, afirma.
A situação ainda é bastante comum na cidade de São Paulo. E mesmo com o prédio relativamente em ordem, o trâmite e as adequações físicas demandam tempo. Segundo Tanila, duas gestões anteriores à sua deram início a uma ampla modernização das áreas comuns e instalações, a exemplo do gás. O AVCB veio na sequência. A síndica diz que retomou um projeto anterior, de 2009, promoveu algumas adequações e, no ato da vistoria do Corpo de Bombeiros, obteve a sua aprovação, com a posterior emissão do documento.
“Tínhamos um prédio seguro, pois atendíamos às orientações da seguradora, mas faltava o documento”, explica. Houve necessidade de poucas adequações, entre elas a complementação da minuteria (da luz de emergência), instalação de portas-corta fogo nos subsolos, sinalização no primeiro degrau da escada em cada pavimento e identificação em quadros elétricos que não estavam sinalizados. “A vistoria dos bombeiros foi bem minuciosa, não tivemos comunique-se”, comemora a síndica.
Matéria publicada na edição – 269 – julho/2021 da Revista Direcional Condomínios
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