Upgrade em gerador garante energia nas unidades privativas de prédios comerciais e residenciais

Mesmo que tenha tomado iniciativas para diminuir custos ao longo dos meses mais rígidos da quarentena do novo Coronavírus no ano passado, o Condomínio Time Office Perdizes manteve seu projeto de upgrade nos geradores, que começaram a operar no final de 2020 e passaram bem no teste, ao abastecer as salas comerciais durante quedas de energia da rede pública ocorridas em janeiro passado. O Office dispõe de 317 unidades privativas, foi entergue em 2017 e está localizado na zona Oeste de São Paulo.

Condomínio

Condomínio Time Office Perdizes

De acordo com o engenheiro civil Rafael Aparecido de Almeida, dirigente de Operações do condomínio, havia apenas um gerador de 450 Kva para atender às áreas comuns (bombas, caixa d’agua, elevadores e iluminação). “Para as unidades privativas, os condôminos aprovaram a instalação de dois geradores, de 750 kva cada um”, afirma. A deliberação em assembleia ocorreu em 2019, com investimentos de R$ 1,8 milhão e pagamento através de rateio extra de 12 parcelas.

Segundo Rafael, o gerador representa um serviço indispensável, seja no prédio comercial quanto no residencial. No comercial, “ele agrega valor”, pois “a energia desses dois novos equipamentos mantém o funcionamento do ar-condicionado, computadores e demais instalações”. “Eles possibilitam uma autonomia de até 8h, a plena carga, e entram em operação automaticamente em 40s”, diz.

Atenção ao descarte do óleo diesel

Normas federais, estaduais e municipais regulam a instalação e o funcionamento seguro dos geradores, bem como o controle da emissão de poluentes e ruídos. Nesse sentido, a síndica profissional Nilvea Alcalai chama a atenção de seus colegas para a necessidade de descarte periódico do óleo diesel que abastece o equipamento. “As empresas de manutenção recomendam no máximo 4 meses, que é o período com o qual trabalhamos. Mas temos evitado fazer esse descarte, como no gerador central do condomínio, que atende a portaria e a administração. Os funcionários desligam a rede de energia elétrica e automaticamente o gerador é acionado para o consumo do combustível residual”, afirma.

Caso contrário, ressalva a síndica, é preciso descartar o óleo através de empresas cadastradas junto à Cetesb, que emitirão o Cadri (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental). Com 920 unidades, 11 torres e 100 mil m2 de área, o condomínio-clube que Nilvea administra dispõe do gerador central (da portaria) e de um equipamento para cada prédio (para abastecer os elevadores, os sistemas de emergência e um ponto disponibilizado em cada hall dos andaers).


Matéria publicada na edição – 264 – fev/2021 da Revista Direcional Condomínios

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