Quando o assunto é o uso de uniformes pelos trabalhadores do condomínio, Maria Adelina Pereira, superintendente do Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário da Associação Brasileira das Normas Técnicas (ABNT), observa inúmeros benefícios. “O principal é a identificação visual de quem é ou não funcionário do edifício. Isso representa segurança aos condôminos. E também provê os funcionários de roupas adequadas tanto esteticamente quanto em termos de postura profissional ao se vestirem”, destaca a especialista.
Quando o assunto é o uso de uniformes pelos trabalhadores do condomínio, Maria Adelina Pereira, superintendente do Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário da Associação Brasileira das Normas Técnicas (ABNT), observa inúmeros benefícios. “O principal é a identificação visual de quem é ou não funcionário do edifício. Isso representa segurança aos condôminos. E também provê os funcionários de roupas adequadas tanto esteticamente quanto em termos de postura profissional ao se vestirem”, destaca a especialista.
Segundo ela, com o vestuário padronizado entre os funcionários, os moradores ficam ainda protegidos de se depararem com situações inconvenientes, caso de roupas muito justas, decotes ousados ou camisas de times de futebol. Contudo, a especialista alerta que, para cada setor de trabalho, existem orientações específicas que devem ser cumpridas, especialmente em relação ao tecido, conforme explica a seguir:
SETOR DE LIMPEZA
Para funcionários da limpeza, o tecido precisa ter grande resistência, mas conforto na absorção de suor. “Portanto, brins de algodão ou tecidos sarjados mistos de poliéster e algodão ou de poliéster e viscose são bem adequados”, afirma Maria Adelina. A superintendente orienta ainda que, quando a limpeza envolver uso de cloro, o ideal é usar poliéster, pois o corante presente neste tipo de tecido resiste mais ao produto. Outra solução seria utilizar uniformes brancos, que podem resistir aos respingos do cloro.
RECEPÇÃO
Já na recepção, a boa apresentação do uniforme é essencial. Assim, tecidos que amassam pouco são excelentes para manter o aspecto de seriedade. “Materiais de poliéster, como o Oxford ou microfibras, são ótimos”, revela. “A vantagem do Oxford é que ele tende a não formar pilling (bolinhas)”. Ainda de acordo com Maria Adelina, para as camisas exige-se mais conforto, porém sem se esquecer da aparência. Então, são indicados mistos de poliéster e viscose, poliéster e algodão ou, se possível, blusas em vez de camisas. “Adotar a malha viscolycra também é confortável, porque amassa pouco e tem boa durabilidade de cores”.
ÁREA DE SEGURANÇA
Por fim, na segurança – caso haja necessidade de o profissional transitar em lugares abertos, tomando sol ou com muita movimentação – o melhor são uniformes mistos de poliéster e algodão ou poliéster e viscose. Para funcionários que trabalham internamente, o uso de tecidos como o tergal ou Oxford são adequados, “já que são fáceis de lavar, amassam pouco e têm grande resistência”, afirma. Vale lembrar que o uso do uniforme e acessórios está previsto na Convenção Coletiva dos funcionários dos condomínios em São Paulo, Capital (Cláusula 52). Os empregadores são responsáveis também pela disponibilização gratuita de itens obrigatórios como luvas, botas, aventais etc.
Matéria publicada na edição – 183 de set/2013 da Revista Direcional Condomínios